
Nicolas Paul Grubb em retrato falado e em imagem dos anos 70; o montanhista foi identificado como o “Homem do Pináculo” após quase 50 anos
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Autoridades da Pensilvânia resolveram um enigma que perdurou por quase cinco décadas, identificando o homem cujo corpo foi encontrado congelado em uma caverna na renomada Trilha dos Apalaches. Conhecido como “Homem do Pináculo” pela mídia local, a vítima foi identificada como Nicolas Paul Grubb, um residente de Fort Washington que tinha apenas 27 anos no momento de sua morte, conforme informou o departamento de medicina legal do Condado de Berks.
O corpo de Nicolas foi descoberto em 16 de janeiro de 1977 por trilheiros em uma caverna localizada na cidade de Albany, que está situada perto de um pico de aproximadamente 300 metros de altura na cordilheira de Blue Ridge. O mistério que cercava sua identidade finalmente chegou ao fim após a análise de suas impressões digitais.
Albany é comumente chamada de “o pináculo” devido à altitude de sua subcordilheira, o que inspirou o nome dado ao montanhista. Em um comunicado, o departamento ressaltou: “Não há maior satisfação do que atribuir um nome àqueles que não podem narrar suas próprias histórias, permitindo que eles encontrem o caminho de volta aos seus entes queridos”. A identificação de Nicolas foi o resultado de um esforço conjunto entre a Polícia do Estado da Pensilvânia e o FBI.
Nos últimos 15 anos, pelo menos dez pessoas tiveram seus perfis de DNA comparados ao do Homem do Pináculo, mas sem êxito. Em 2019, o corpo de Nicolas foi exumado para uma nova tentativa de identificação, mas tanto a coleta de 2019 quanto a análise realizada em 2023 não resultaram na identificação.
Em um comunicado, foi informado que “uma última tentativa de realizar uma aproximação facial foi considerada, mas os ossos da face estavam danificados ou incompletos durante o processo de exumação. O departamento de medicina legal estava prestes a decidir pela reenterramento dos restos mortais quando a última descoberta ocorreu”.
Tentativas anteriores de identificação utilizaram impressões digitais coletadas durante a autópsia de Nicolas, mas a baixa qualidade das impressões complicou o processo de identificação por muitos anos.
• Leia mais:
https://gnewsusa.com/2024/09/eua-exigem-expulsao-de-moraes-e-sancoes-ao-brasil-apos-bloqueio-do-x/
Faça um comentário