
O relatório de empregos dos Estados Unidos revelou que, em agosto, foram geradas 142 mil novas posições, superando as 114 mil vagas criadas em julho. Contudo, a expectativa inicial era de que esse número chegasse a 163 mil novas oportunidades.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O relatório de empregos (Payroll) dos Estados Unidos, referente ao mês de agosto, revelou a criação de 142 mil novas vagas de trabalho. Este número supera a quantidade de 114 mil vagas que foram geradas no mês anterior, mas fica abaixo da expectativa inicial do mercado, que previa a adição de 163 mil postos.
Além disso, os dados do relatório foram objeto de revisões significativas. A criação de empregos que inicialmente foi reportada para julho, com 114 mil novas vagas, foi revisada para um total de apenas 89 mil.
Da mesma forma, a criação de empregos em junho foi reduzida de 206 mil para 118 mil, o que levanta preocupações sobre uma desaceleração acentuada no mercado de trabalho dos EUA. Essas alterações nos dados provocaram um impacto negativo nos mercados financeiros.
O reflexo imediato dessa situação foi observado no mercado de títulos, onde os juros dos Treasuries (títulos do governo dos EUA) sofreram uma diminuição. Além disso, o cenário também afetou o mercado cambial, resultando em uma queda significativa do dólar.
O índice DXY, que mostra o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta de outras moedas, perdeu 0,43%, estabelecendo-se em 100,669 pontos.
No Brasil, a desvalorização do dólar foi notável, com a moeda americana sendo cotada a R$ 5,5534, apresentando uma queda de 0,31% no mercado à vista. Essa movimentação também influenciou a B3, onde os juros acompanhou a tendência de queda dos yields dos Treasuries.
Assim, a combinação de revisões de dados de emprego e o desempenho do mercado de títulos ajudou a moldar um ambiente econômico mais cauteloso, com implicações tanto para o mercado financeiro interno quanto externo.
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