
Investigação conduzida pela Justiça Federal argentina atinge o governo venezuelano.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A Justiça Federal da Argentina emitiu, na última segunda-feira (23), uma ordem de prisão contra Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz, sob a acusação de crimes contra a humanidade. A ação faz parte de uma investigação que visa responsabilizar os principais líderes do governo venezuelano por repressões violentas ocorridas no país sul-americano.
A denúncia, inicialmente apresentada em 2023 por familiares de vítimas venezuelanas e organizações como a Fundação Clooney para a Justiça e o Fórum Argentino para a Defesa da Democracia (FADD), trouxe à tona graves violações dos direitos humanos. A Anistia Internacional também manifestou apoio à medida, destacando que essa é a primeira ação desse tipo organizada contra Maduro.
De acordo com o governo de Javier Milei, a ordem vai além da simples prisão, estendendo-se ao pedido de “captura internacional via Interpol”. As autoridades policiais foram instruídas a colher depoimentos dos acusados, reforçando a determinação argentina em buscar justiça pelas vítimas venezuelanas.
Essa medida ocorre em meio a uma investigação que está em andamento desde novembro de 2021, quando o Tribunal Penal Internacional iniciou o processo de apuração de possíveis crimes contra a humanidade. Segundo o procurador responsável pelo caso, esses crimes teriam sido cometidos durante a repressão violenta aos protestos que ocorreram em 2017 na Venezuela. As denúncias indicam que as ações do governo venezuelano visavam silenciar os movimentos populares que clamavam por mais liberdade e justiça no país.
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