Portugal decreta estado de calamidade em resposta a incêndios florestais devastadores

Governo declara situação de calamidade enquanto mortes e detenções marcam o combate às chamas.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Em meio a uma grave crise ambiental, o governo de Portugal declarou, na última terça-feira (17), estado de calamidade em diversos municípios impactados por incêndios florestais devastadores. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro e pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, destacando a urgência da situação que assola o país nos últimos dias.

Montenegro não hesitou em criticar a negligência que contribui para a eclosão de incêndios. Ele declarou: “Sabemos que há fenômenos naturais e sabemos que há circunstâncias de negligência que convergem para que possam eclodir incêndios florestais. Mas há coincidências demais.”

Desde o início do ano, as autoridades detiveram 33 pessoas suspeitas de provocar incêndios em vegetação. Dentre os presos, sete foram capturados entre o último sábado (14) e na última terça-feira, evidenciando a urgência da situação.

A declaração de calamidade permite ao governo adotar medidas excepcionais em situações de grande escala, agilizando a burocracia necessária para a alocação de recursos emergenciais.

Infelizmente, a luta contra as chamas já resultou em perdas trágicas. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil confirmou a morte de três bombeiros, elevando o número total de vítimas fatais para sete. As novas vítimas, duas mulheres e um homem, faleceram quando o veículo em que estavam foi consumido pelas chamas enquanto atuavam em um incêndio na região de Nelas, no centro-norte do país.

Entre os falecidos está o brasileiro Carlos Eduardo, conhecido como “Chantilly Papai”, que foi carbonizado ao tentar salvar máquinas da empresa onde trabalhava, segundo relatos do jornal português.

Leia mais 

Coreia do Norte lança 160 balões de lixo em direção à Coreia do Sul

Venezuela pede prisão de Milei, e Argentina responde com firmeza: “Não temos medo”

Indivíduo é detido no Alasca por ameaçar seis magistrados da Suprema Corte americana

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*