
Deputada federal apresenta denúncia ao MPF contra a Unifesp por “violações constitucionais”.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A deputada federal Carla Zambelli representou a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) ao Ministério Público Federal (MPF) por conta da política de cotas para pessoas trans e travestis. Segundo Zambelli, a medida viola princípios fundamentais da Constituição Brasileira, como a igualdade e a impessoalidade.
Para a parlamentar, essas ações específicas favorecem grupos em detrimento do restante da população. “É inadmissível que benesses sejam destinadas a públicos específicos em detrimento da população em geral, isso configura inequívoco desrespeito à Constituição Federal que tem, como alguns de seus princípios basilares, a igualdade e impessoalidade”, afirmou.
Zambelli também criticou de forma contundente políticas de cotas raciais ou sexuais. “Sou absolutamente contrária a cotas raciais ou sexuais, a mim me parece que tais políticas não só são desrespeitosas com a totalidade da população, que tem suas oportunidades diminuídas por conta da reserva de vagas para grupos específicos, mas também é um desrespeito a essas próprias minorias, que são vistas pelos defensores desses privilégios como incapazes de conquistar por seu próprio mérito essas oportunidades”, destacou.
Para finalizar, a deputada ressaltou qual seria a única modalidade de cota que considera justa. “A única cota que me parece justa é a destinada a pessoas hipossuficientes”, concluiu.
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