
A única sobrevivente do ataque, uma garota de 11 anos, conta detalhes do que se passou.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
A única sobrevivente de um trágico tiroteio em uma residência de luxo na capital americana, Washington, compartilhou detalhes chocantes sobre a brutalidade do incidente que resultou na morte de seus pais e de três irmãos. A filha mais nova, que tem apenas 11 anos, descreveu como se fez de morta na esperança de escapar da fúria de seu irmão mais velho, que foi o responsável pelo ataque.
O atirador, de apenas 15 anos, utilizou a arma de fogo do pai para cometer o crime, um ato que parece ter sido motivado por uma combinação de frustrações escolares – o jovem vinha apresentando resultados ruins em suas provas – e problemas comportamentais, segundo as declarações da irmã sobrevivente.
Ela relembra que a família estava toda reunida em seus leitos quando o ataque ocorreu. Durante o tiroteio, a menina foi ferida com disparos na mão e no pescoço.
Para evitar ser alvo do irmão, que estava em um estado de raiva extrema, ela fechou os olhos e controlou sua respiração, numa tentativa desesperada de aparentar estar morta, conforme consta em um relatório policial que detalha os eventos da noite fatídica.
Com medo de que o irmão retornasse ao quarto para “concluir o que havia começado“, a jovem decidiu fugir, buscando segurança. As demais vítimas desse ato chocante incluem os pais da criança e três irmãos; dois dos quais eram meninos e um deles uma garotinha de apenas 6 anos.
Foi relatado que o suspeito, o irmão mais velho, tentou transferir a responsabilidade pelo massacre para um dos irmãos, Benjamin, de 13 anos, numa manobra que insinuava que o crime poderia ter sido motivado por um suposto ato de desespero relacionado a um episódio em que Benjamin foi flagrado assistindo conteúdo pornográfico. No entanto, essa versão foi prontamente refutada pela sobrevivente.
Além do contexto familiar, foi destacado que os pais da família tinham uma forte inclinação religiosa, impondo um ambiente rígido e controlado sobre os cinco filhos, o que pode ter contribuído para a pressão sentida pelo jovem atirador.
Atualmente, esse adolescente de 15 anos enfrenta a gravidade das acusações, sendo processado por cinco crimes de homicídio em primeiro grau e uma acusação adicional de tentativa de homicídio. O caso se desenrola em meio a uma comoção profunda e questionamentos sobre os fatores que levaram a uma tragédia tão devastadora.
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