Americano de 72 anos recebe sentença de seis anos de prisão por combater na Ucrânia

Stephen Hubbard, de 72 anos, teria recebido dinheiro como mercenário na guerra da Ucrânia
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Na última segunda-feira, 7 de novembro, um tribunal situado em Moscou proferiu a sentença de seis anos e dez meses de prisão contra Stephen Hubbard, um cidadão americano de 72 anos, implicado em atividades de mercenário em favor da Ucrânia. Esta informação foi veiculada pela agência de notícias estatal russa, Tass.

Hubbard, originário de Michigan, enfrentou acusações graves por, supostamente, ter lutado contra as forças russas em troca de remuneração, tendo se declarado culpado durante um julgamento realizado em setembro, conforme noticiado pela RIA Novosti, outra fonte estatal russa.

De acordo com os promotores, ele teria se juntado aos combates na crucial cidade de Izyum, recebendo um pagamento estimado em cerca de 1.000 dólares mensais. Sua prisão aconteceu em abril de 2022, quando foi capturado pelas tropas russas.

Durante a audiência de confissão que resultou em sua condenação, Hubbard admitiu estar de acordo com as acusações apresentadas, o que, em sua defesa, suscitou dúvidas por parte de sua irmã, Trisha Hubbard Fox.

Ela expressou sua crença de que o irmão, um pacifista convicto, não tinha qualquer envolvimento com ações bélicas, afirmando que ele nunca possuía uma arma e que sua vida se dedicava ao ensino de inglês em diferentes países.

Com uma forte crítica à acusação, ela desafiou a veracidade das alegações do promotor, que classificou como uma mentira, afirmando que Hubbard não era um mercenário.

Em uma reviravolta adicional, também nesta segunda-feira, um outro cidadão americano, Robert Gilman, ex-fuzileiro naval, foi condenado a sete anos e um mês em regime de prisão de segurança máxima.

Gilman já estava cumprindo uma pena anterior, que havia sido imposta em outubro de 2022 por agredir um policial, inicialmente sentenciado a mais de quatro anos, e depois, sua pena foi reduzida para três anos e meio. O novo julgamento em Voronezh está relacionado a uma suposta agressão contra um agente penitenciário e um investigador.

Por meio de um comunicado, um porta-voz da Embaixada dos EUA em Moscou confirmou que estavam cientes da detenção de ambos os cidadãos americanos, mas optaram por não fornecer mais detalhes, citando preocupações de privacidade.

Esses casos de ações judiciais de cidadania estrangeira em Moscou refletem a crescente tensão e o contexto delicado das relações internacionais em meio ao ongoing conflito na Ucrânia e levantam questionamentos sobre os direitos de cidadãos em regimes autoritários e sua proteção no exterior.

 

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