O caso que chocou o Brasil em 2019, com o assassinato brutal do ator Rafael Miguel, famoso por seu papel na novela infantil “Chiquititas”, e de seus pais, João Alcísio Miguel e Miriam Selma Miguel, chega a um ponto crucial nesta semana. O empresário Paulo Cupertino, acusado de ser o autor dos disparos que tiraram a vida da família, vai a júri popular em São Paulo.
Cupertino, que atualmente tem 57 anos, foi preso em maio de 2022 após quase três anos foragido da justiça. Ele é acusado de triplo homicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe e impossibilidade de defesa das vítimas. A acusação sustenta que o crime foi motivado pela rejeição de Cupertino ao relacionamento amoroso da filha, Isabela Tibcherani, com Rafael Miguel.
No dia 9 de junho de 2019, a família Miguel foi até a casa de Isabela para conversar sobre o namoro. Cupertino, armado, abordou a família e disparou contra eles à queima-roupa, resultando na morte imediata dos três. O crime, que aconteceu na Zona Sul de São Paulo, gerou comoção nacional e colocou em evidência a intolerância e a violência que podem estar por trás de relacionamentos familiares.
Rafael e seus pais foram assassinados por Cupertino em 2019. Foto: Reprodução.
O julgamento, que começa nesta semana no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, promete ser um dos mais aguardados do ano. A expectativa é que o júri popular decida se Cupertino será condenado pelos crimes que lhe são imputados. Se condenado, ele poderá pegar mais de 100 anos de prisão.
O caso Rafael Miguel continua a gerar debates sobre a violência doméstica, a intolerância e a necessidade de justiça para as vítimas de crimes. A família de Rafael Miguel espera que o julgamento traga algum tipo de reparação para a perda que sofreram e que a justiça seja feita.
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