Após duas décadas no corredor da morte, Moore opta por injeção letal entre as alternativas oferecidas; família e advogados lutam por clemência antes da execução, marcada para 1º de novembro de 2024.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Richard Moore, de 59 anos, condenado à morte na Carolina do Sul, Estados Unidos, escolheu a injeção letal como o método de execução. Entre as opções, ele também poderia optar por ser executado por pelotão de fuzilamento ou na cadeira elétrica.
Moore teve até o dia 18 de outubro de 2024 para informar às autoridades como preferia morrer. Ele comunicou sua decisão na sexta-feira, 18, de acordo com a Associated Press (AP). Sua execução está marcada para 1º de novembro de 2024, mas sua família e advogados continuam tentando reverter a sentença. Estão apelando à Suprema Corte e solicitando ao governador do estado, Henry McMaster, que conceda clemência.
O condenado recebeu uma carta oficial das autoridades prisionais, confirmando que a droga a ser utilizada na injeção letal foi testada e aprovada pelo laboratório criminal do estado. O documento também atestou que a cadeira elétrica, construída em 1912, foi testada no início de setembro e está em pleno funcionamento, e que o pelotão de fuzilamento está preparado com munição e treinamento.
No entanto, a execução foi suspensa “temporariamente” pela Suprema Corte da Carolina do Sul dias antes, devido a disputas legais. A nova data foi remarcada para 1º de novembro.
O crime
Richard Moore está no corredor da morte desde 2001, após ser condenado pelo assassinato de James Mahoney, de 40 anos, durante um assalto a um supermercado na cidade de Spartanburg, Carolina do Sul, em 1999. Moore entrou no estabelecimento desarmado, mas durante a tentativa de roubo, Mahoney sacou duas armas. O assaltante conseguiu tomar uma das armas da vítima, resultando em uma troca de tiros. Moore foi baleado, mas sobreviveu. Mahoney, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Mudança no protocolo de execução
A Carolina do Sul implementou um novo protocolo para execuções por injeção letal, agora utilizando uma única substância, similar ao método adotado pelo governo federal. Anteriormente, o estado utilizava uma combinação de três drogas. Após 13 anos sem execuções, a Carolina do Sul retomou o uso da pena de morte, atualizando os métodos para incluir o pelotão de fuzilamento e a cadeira elétrica como alternativas, devido à escassez de drogas letais.
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