
Lula se contradiz ao condenar a manipulação da fé, e utilizar repetidamente o nome de Jesus em discursos políticos e comparações pessoais.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O presidente Lula tem sido alvo de críticas por suas frequentes referências a Jesus Cristo em contextos políticos, levantando debates sobre o desrespeito ao cristianismo. Apesar de já ter declarado que a religião não deve ser “manipulada de forma vil e baixa por partidos ou governos”, ele próprio se contradisse utilizando da figura de Cristo em várias ocasiões para reforçar sua narrativa e conquistar apoio eleitoral.
Durante um comício em Camaçari (BA), Lula afirmou que “ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”. Lula comparou sua trajetória pessoal à de Jesus em diversas oportunidades, em Garanhuns, em 2010, disse que seu corpo estaria “mais estraçalhado do que o corpo de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas que ele tomou“ após as “facadas” que recebeu ao longo da vida pública.
A comparação entre sua figura e a de Jesus se tornou um padrão em sua retórica. Em 2016, afirmou: “Eu tenho uma história pública conhecida. Acho que, só ganha de mim aqui no Brasil, Jesus Cristo, só“. No ano seguinte, em depoimento à Lava Jato, brincou com os procuradores: “De vez em quando, penso que as pessoas deveriam ler a Bíblia para não usar tanto o meu nome em vão”, evocando de forma irônica o segundo mandamento, que proíbe o uso desrespeitoso do nome de Deus.

Em março de 2022, durante encontro com sindicalistas, Lula foi além e comparou a Petrobras à figura de Cristo, gerando desconforto entre os cristãos. Para muitos, tais declarações ultrapassam o limite do respeito à fé cristã e evidenciam um uso inadequado da religião como ferramenta política. As críticas se intensificam à medida que ele insiste em associar sua trajetória pessoal e de governo à imagem de Jesus, mesmo ao afirmar que a fé deve ser preservada da manipulação partidária.
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