 
A criança foi levada ao hospital, mas médicos acreditaram que se tratava de uma torção
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Uma menina de sete anos passou por um verdadeiro drama após ser picada por uma cascavel e, por mais de 30 horas, teve veneno circulando pelo seu corpo. O incidente ocorreu quando Allie Brasfield, que mora no Arizona, nos Estados Unidos, estava se divertindo em um parque e tropeçou na grama. Ela não sentiu dor imediata e, após se levantar, continuou a brincar.
No entanto, no dia seguinte, sua mãe, Amber, percebeu que o pé esquerdo da menina estava inchado e roxo, com a coloração se espalhando pela perna. Allie começou a sentir náuseas, o que preocupou ainda mais a família. Ao levá-la ao hospital, os médicos interpretaram os sintomas como uma torção de tornozelo, já que as radiografias não mostraram fraturas, e a família foi mandada para casa.
Sem encontrar respostas, os pais decidiram buscar um segundo diagnóstico em um outro pronto-socorro. Apesar de realizarem exames de sangue e imagens, a equipe médica ainda não conseguiu identificar a causa do problema e, mais uma vez, foram enviados de volta para casa. A situação de Allie se deteriorou, com as náuseas se intensificando e a criança vomitando.
Preocupados, os familiares levaram Allie a um hospital maior na região de Phoenix, onde finalmente descobriram que a menina havia sido picada por uma cascavel. Um exame toxicológico confirmou a presença do veneno em seu sangue. O tempo que passou sem o tratamento adequado provocou complicações severas, exigindo transfusões e duas cirurgias. Os médicos explicaram que o soro antiofídico, que é o antídoto para o veneno, é mais eficaz quando administrado dentro das 24 horas após a picada.
Allie precisou de 40 frascos do antídoto para conseguir combater os efeitos do veneno, uma quantidade bem maior do que os quatro a doze frascos normalmente recomendados. Seu pai, Keith, disse que foi um dos momentos mais aterrorizantes da sua vida, temendo pela sobrevivência da filha.
Felizmente, os médicos conseguiram reduzir o inchaço na perna da menina e restaurar a circulação sanguínea, evitando a amputação. No entanto, Allie ainda precisará passar por mais uma cirurgia. Para ajudar a cobrir os altos custos médicos, que incluem tratamentos que não são cobertos pelo seguro de saúde, a família iniciou uma vaquinha virtual.
Apesar das dificuldades, a mãe de Allie mantém esperança de que, com fisioterapia e terapia ocupacional, a filha possa se recuperar e voltar a ficar em pé, embora atualmente ela precise usar uma cadeira de rodas.
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