Ministério da Saúde lança nova fase do Plano de Expansão da Radioterapia para ampliar tratamento oncológico no SUS

Investimento visa modernizar e ampliar acesso a tratamentos contra o câncer em todo o país.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Para fortalecer e expandir o acesso ao tratamento oncológico em todo o Brasil, o Ministério da Saúde lançou uma nova fase do Plano de Expansão da Radioterapia (PER-SUS), integrado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A nova etapa visa modernizar a estrutura de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de ampliar o atendimento e melhorar a qualidade dos tratamentos oferecidos à população.

Em 2023, o SUS registrou um aumento de 9% nos tratamentos oncológicos de câncer de mama em comparação a 2022, contabilizando 34.331 atendimentos. De janeiro a julho de 2024, foram realizados 21.811 tratamentos, refletindo a crescente demanda e a importância do plano para suprir a necessidade nacional.

Investimentos e avanços

A primeira fase do PER-SUS foi impulsionada por um investimento de R$ 575 milhões, aplicado em infraestrutura, compra de equipamentos e fiscalização de obras. Das 92 soluções planejadas — entre novas máquinas e modernização de instalações —, 62 foram concluídas, e 34 estão em andamento, com 23 projetos de construção em fase final e aceleradores lineares em processo de instalação.

Substituição de equipamentos obsoletos e novas parcerias

O novo PER-SUS inclui a substituição de 56 equipamentos de radioterapia antigos em hospitais de todo o país, além da construção de novos Centros Especializados do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e de um novo campus para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com a iniciativa privada. Segundo o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, o objetivo é fortalecer a rede de atenção oncológica no SUS, oferecendo suporte mais amplo e acessível para a população.

A meta do Ministério da Saúde é finalizar o programa de expansão até meados de 2025, promovendo atendimento integral em um só hospital para reduzir os vazios assistenciais e melhorar a eficiência no uso de recursos humanos no SUS.

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