Uma outra ex-mulher o acusa de a ter obrigado a injetar hormônios para atingir o corpo perfeito.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um cirurgião norte-americano, Ammar Mahmoud, de 40 anos, foi denunciado por sua ex-namorada, Maya Willow Sias, de 25 anos, que o acusa de ter a transformado em uma escrava sexual e de ter tentado encobrir os abusos que sofreu através de procedimentos estéticos forçados.
Maya relata que foi mantida em condições de cativeiro e submetida a várias agressões físicas. Em busca de justiça, ela reivindica uma indenização de 10 milhões de dólares, o que equivale a aproximadamente 55 milhões de reais.
Um dos incidentes mais alarmantes mencionados por Maya foi um episódio em que ele a agrediu de tal forma que seu olho ficou gravemente roxo. Para ocultar as marcas da violência, Ammar, segundo a denúncia, teria realizado uma injeção de preenchimento facial nela, sem o uso de anestesia, o que reforça a gravidade das alegações.
As acusações de Maya se tornam ainda mais impactantes com a revelação de que ela pode não ser a única vítima do cirurgião. Evidências emergentes indicam que ele já teria agredido outra mulher no passado.
Além disso, Mahmoud se encontra em meio a uma batalha judicial com sua ex-esposa, que em 2014 entrou com uma ação civil contra ele, alegando que foi alvo de agressões físicas, incluindo um episódio em que foi empurrada para fora de casa em um dia frio sem roupas.
Nesse mesmo processo, a ex-esposa afirmou que ele forçou a administração de hormônios de crescimento nela, tentando moldar seu corpo para se enquadrar em um ideal estético que ele considerava desejável.
Até o momento, Mahmoud negou as acusações feitas por Maya e tem tentado desacreditar as alegações de sua ex-mulher, mas não se manifestou sobre as solicitações de comentários feitas pela imprensa.
A situação apresenta um quadro alarmante de comportamentos abusivos, levantando questões sobre a ética na prática médica e a necessidade de proteção para aqueles que possam ser vulneráveis a tais abusos.
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