Pesquisadores buscam garantir a segurança do tratamento antes de avaliar sua eficácia em pacientes com agenesia dentária.
Por Paloma de Sá| GNEWSUSA
Um novo medicamento em desenvolvimento tem chamado a atenção da comunidade científica por sua capacidade de desativar o gene USAG-1, que impede o crescimento dos dentes. No entanto, a segurança do tratamento é a principal preocupação dos pesquisadores, que anunciaram que a fase inicial dos testes se estenderá até agosto de 2025, com foco nesse aspecto crucial. Até o momento, não foram detectados efeitos colaterais em testes realizados com animais.
O Hospital Kitano, que participa deste estudo inovador, revelou que a fase inicial envolverá a administração do medicamento por via intravenosa a 30 voluntários com idades entre 30 e 64 anos. Para evitar complicações no caso de um novo dente começar a crescer, os participantes devem estar sem pelo menos um dente posterior.
Após essa fase, a pesquisa se concentrará em avaliar a eficácia do medicamento, direcionando-se a pacientes com agenesia dentária—uma condição em que os dentes não se desenvolvem desde o nascimento. Os cientistas planejam restringir a próxima fase a crianças entre dois e sete anos que tenham perdido pelo menos quatro dentes desde o nascimento.
A expectativa é que, no futuro, o medicamento possa beneficiar também pessoas que perderam dentes devido a cáries ou lesões. Atualmente, o foco da pesquisa permanece em indivíduos com doenças congênitas. Os cientistas destacaram que o objetivo é oferecer esperança e tratamento para aqueles que sofrem com a perda ou ausência de dentes.
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