Polícia Civil apreende seis aeronaves ligadas ao tráfico de drogas em São Paulo

Polícia Civil apreende seis aeronaves suspeitas de tráfico de drogas em São Paulo.

Investigações revelam quadrilha que fornecia suporte logístico a facções criminosas, incluindo o PCC; ninguém foi preso até o momento.

Por Ana Raquel |Gnewsusa 

Uma investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo culminou na apreensão de seis aeronaves suspeitas de serem utilizadas no transporte de drogas, dinheiro ilícito e outros materiais associados ao crime organizado. A operação, realizada pelo 30º Distrito Policial do Tatuapé, na zona leste da capital, revelou a atuação de uma quadrilha que prestava serviços para facções criminosas, entre elas o Primeiro Comando da Capital (PCC).

As investigações foram iniciadas após a descoberta de que o antigo proprietário de um dos aviões apreendidos, um bimotor estacionado em um pátio no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, não possuía condições financeiras para adquirir a aeronave. A partir dessa suspeita, as autoridades começaram a rastrear os vínculos da quadrilha com o crime organizado, levando a uma operação que se desdobrou em vários locais.

Na última quinta-feira 3 de outubro, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, as equipes policiais localizaram um sítio na Estrada Municipal Abílio Balduíno de Oliveira, em Joanópolis, interior de São Paulo, onde encontraram pelo menos cinco aviões desmontados. O delegado responsável pelo caso, Marcos Galli, destacou que as aeronaves não possuíam autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para estarem no local e que as partes encontradas eram utilizadas para montar aeronaves “frankenstein”, adaptadas para o transporte ilegal de entorpecentes.

O esquema criminoso funcionava fornecendo suporte logístico a organizações criminosas que operam não apenas em São Paulo, mas também em outros estados do Brasil. As investigações também levantaram suspeitas sobre o possível envolvimento de “laranjas”, indivíduos que emprestaram seus nomes para encobrir os verdadeiros proprietários das aeronaves, configurando um esquema criminoso.

Apesar da operação bem-sucedida, até o momento, ninguém foi preso. As investigações, que já duram um ano, continuam em andamento, com a expectativa de novas descobertas sobre o funcionamento da quadrilha e suas ligações com facções criminosas de grande porte. A Polícia Civil se mantém em alerta, buscando desmantelar redes que utilizam a aviação para atividades ilícitas e garantir a segurança da população.

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