Polícia do RS conclui inquérito sobre empresário acusado de armazenar mais de 200 mil arquivos de Pornografia Infantil

Foto: Policia Civil.
Investigação de nove meses apontou que o homem, preso em flagrante e solto pela Justiça, mantinha arquivos em notebooks e HDs. Perícia ainda pode agravar a situação jurídica do acusado.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu nesta terça-feira (15), em Canoas (RS), o inquérito que investigou um empresário de 37 anos, acusado de ser o maior armazenador de pornografia infantil do estado. O homem, preso em flagrante em setembro, foi solto pela Justiça após a prisão, mas segue monitorado.

O empresário é suspeito de armazenar mais de 200 mil arquivos de fotos e vídeos de pornografia infantil. As investigações, que duraram cerca de nove meses, revelaram que ele realizou downloads de arquivos da internet e os guardou em notebooks e HDs externos, dificultando a detecção do material. Segundo o delegado Maurício Barison, que liderou o caso, a investigação foi finalizada e o inquérito conduzido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

Apesar do envio do inquérito, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda não concluiu a análise dos itens apreendidos, como os mais de 16 gigabytes de arquivos que estão sendo periciados. O laudo deve ser finalizado até o final de outubro, e seu resultado pode mudar o rumo do processo.

A Justiça decidiu não manter o empresário em prisão preventiva, pois ele foi enquadrado no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata de adquirir, armazenar ou armazenar pornografia infantil, com pena máxima de quatro anos.

O fato de ser réu primário também contribuiu para sua soltura. No entanto, se a perícia comprovar que o homem também compartilhou os arquivos, ele poderá ser enquadrado em outra categoria do mesmo artigo, que prevê penas de três a seis anos para quem oferece, distribui ou divulga esse tipo de conteúdo.

Durante as investigações, a Polícia Civil e o Ministério Público chegaram a solicitar a prisão preventiva do empresário, mas o pedido foi negado pela Justiça. Atualmente, ele está em liberdade, com a obrigação de permanecer em casa das 20h às 6h e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

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