Droga estava escondida em carga de sucata metálica com destino à Espanha; cães farejadores e sistemas de escâneres foram essenciais na apreensão.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Na manhã desta segunda-feira 21 de outubro, a Receita Federal realizou a maior apreensão de cocaína deste ano no Porto de Santos, litoral de São Paulo. Cerca de 1.200 quilos da droga, que estavam camuflados em uma carga de sucata metálica, foram interceptados antes de seguirem para o porto de Málaga, na Espanha. Segundo o órgão, a operação foi possível graças à combinação de novos recursos tecnológicos e ao trabalho da equipe de fiscalização no porto.
A droga estava escondida em meio a 24 toneladas de sucata, acondicionada em caixas metálicas dentro de cinco contêineres, uma tática utilizada para dificultar a detecção. No entanto, o avanço nos parâmetros dos sistemas de Gestão de Riscos da Receita Federal foi crucial para a seleção e bloqueio da carga, levando à inspeção detalhada. A operação contou com a participação de dois cães farejadores, especializados na detecção de drogas, além da análise das imagens de escâneres dos contêineres selecionados.
Segundo a Receita Federal, os sistemas de Gestão de Riscos têm passado por melhorias constantes, permitindo uma identificação mais precisa de cargas suspeitas. Isso resultou em um trabalho preventivo e eficiente que culminou na apreensão da droga.
Após a confirmação da presença de cocaína, a Polícia Federal foi acionada para realizar os procedimentos de polícia judiciária e continuar as investigações sobre a origem e o destino final da carga. O uso de portos brasileiros para o tráfico internacional de drogas é uma prática que tem sido combatida de forma cada vez mais intensiva, e operações como essa reforçam o compromisso das autoridades com a segurança nas fronteiras.
Essa apreensão marca mais um passo importante no combate ao narcotráfico internacional, destacando a importância da cooperação entre tecnologia avançada, profissionais treinados e animais farejadores na luta contra o tráfico de drogas.
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