Associação Internacional dos Estivadores informou que a movimentação de carga nos portos será retomada
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Os trabalhadores portuários que atuam nos portos da Costa Leste e da região do Golfo dos Estados Unidos chegaram a um acordo para retomar a movimentação de cargas, mesmo enquanto continuam as negociações coletivas com seus empregadores para estabelecer um novo contrato de trabalho. Essa informação foi divulgada em um comunicado oficial do sindicato que representa os estivadores na quinta-feira.
A Associação Internacional dos Estivadores (ILA, na sigla em inglês) anunciou que decidiu prorrogar o contrato existente até o dia 15 de janeiro. Com isso, as atividades de carga e descarga nos portos foram reiniciadas, proporcionando um alívio para a cadeia de suprimentos e comércio, que enfrentava interrupções significativas devido à paralisação anterior.
Desde que o contrato anterior entre a ILA e a US Maritime Alliance, uma entidade que representa os operadores dos terminais e as linhas de navegação, expirou na última terça-feira, os portos de contêineres, que se estendem de Houston a Miami e chegam até Boston, permaneciam inativos. Essa suspensão das operações causou grandes gargalos logísticos, impactando diretamente a movimentação de mercadorias em áreas que são cruciais para o comércio nacional.

Nesse contexto de inatividade, dezenas de navios de carga, transportando contêineres e automóveis, se viram obrigados a ancorar ao largo das costas dos principais centros comerciais, incluindo cidades como Nova York, Carolina do Sul e Virgínia, durante os últimos dias.
Essa situação ilustra as consequências do impasse nas negociações coletivas, que envolveram não apenas os estivadores, mas também as empresas que operam os terminais e as linhas marítimas, destacando a importância crítica desses trabalhadores para a manutenção do fluxo comercial nos Estados Unidos.
Com a prorrogação do contrato e a retomada das atividades, espera-se que a situação nos portos comece a se normalizar, enquanto as partes envolvidas continuam a trabalhar em busca de um entendimento que satisfaça os interesses de ambas. As negociações subsequentes serão fundamentais para estabelecer um novo acordo que atenda às necessidades dos estivadores e das empresas do setor, garantindo a continuidade das operações e a estabilidade na movimentação de mercadorias.
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