Durante homenagem em Alagoas, ex-presidente aborda trajetória política e rebate investigações da PF.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi homenageado nesta segunda-feira (25) em São Miguel dos Milagres, Alagoas, durante um momento de celebração que destacou seu impacto no Brasil e, especialmente, no Nordeste. Ao lado do ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que também é sanfoneiro, Bolsonaro ouviu uma música composta em sua homenagem, momento que trouxe emoção e reflexões sobre sua trajetória política.
“Alguns falam que o meu defeito foi jogar limpo num país onde tinha muita coisa escondida, mas valeu a pena. Se eu for embora hoje, valeu a pena. Obrigado Brasil e obrigado meu Deus”, disse Bolsonaro em um vídeo publicado nas redes sociais, em um tom de voz embargada.
Machado, que o acompanhava, fez questão de reforçar o legado do ex-presidente: “Nunca na história do Nordeste foi feito por um governo o que esse homem fez. O nordestino sabe reconhecer isso.” A homenagem musical destacou realizações como a transposição do Rio São Francisco, o fim do carro-pipa e políticas que beneficiaram trabalhadores rurais.
Bolsonaro também compartilhou sua visão sobre o que considera ser um marco de sua gestão. “Passa um filme na cabeça da gente. O que foram as eleições, o milagre da vida, montar o ministério, contar com amigos e deixar um legado, que é reconhecido em qualquer lugar do nosso Brasil”, afirmou.
Acusações de golpe: “uma piada”
Apesar das críticas e desafios políticos, Bolsonaro mantém sua posição firme contra as recentes acusações feitas pela Polícia Federal. Indiciado em um inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado, ele ironizou as alegações: “Uma coisa absurda essa história de golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Não fique botando chifre em cabeça de cavalo.”
O ex-presidente também criticou o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela condução do caso. “Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei.”
Com sarcasmo, Bolsonaro reforçou sua descrença nas acusações: “Golpe agora não se dá mais com tanque, se dá com táxi. E parece que o sequestro não saiu porque não tinha um táxi na hora. Pelo amor de Deus. É uma piada essa PF criativa do Alexandre de Moraes.”
O legado de bolsonaro
Mesmo diante de investigações, Bolsonaro continua a ser reconhecido por seus apoiadores como uma figura central na defesa da liberdade, dos valores familiares e de ações que beneficiaram milhões de brasileiros. A homenagem em Alagoas reforçou o impacto de seu governo, especialmente no Nordeste, uma região que, segundo seus aliados, foi transformada por obras e políticas que colocaram o povo em primeiro lugar.
“É o capitão do povo, que vai vencer de novo”, cantou Gilson Machado, ecoando o sentimento de milhares de brasileiros que acreditam no retorno de Bolsonaro ao cenário político nacional.
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