Boulos recorre ao populismo para se manter relevante com projeto de impacto negativo aos trabalhadores

Foto: reprodução
Após derrota eleitoral, deputado se apoia em proposta inviável que ameaça empregos e fomenta a informalidade.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Na tentativa de se reposicionar no cenário político após sua derrota na eleição para prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP) tem se agarrado a pautas populistas e de apelo nas redes sociais. A mais recente é a defesa de um projeto proposto por Érika Hilton (PSOL-SP) para reduzir a jornada de trabalho de 6×1 para 4×3,. Embora apresentada como uma medida em favor dos trabalhadores, especialistas e economistas apontam que a proposta é impraticável, potencialmente prejudicial para a economia e para os próprios trabalhadores.

Uma proposta desconectada da realidade

A PEC de Hilton, amplamente celebrada por setores da esquerda, ignora a realidade do mercado de trabalho brasileiro, que possui mais de 39 milhões de trabalhadores na informalidade.

Ao aumentar os custos para os empregadores e inviabilizar a competitividade de muitos negócios, a proposta tende a agravar essa situação, gerando mais desemprego e precarização.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, foi direto ao alertar sobre os perigos da proposta. Ele destacou que a medida elevaria a informalidade, reduziria a produtividade e impactaria negativamente a economia como um todo. Apesar disso, Hilton continuam promovendo a ideia sem apresentar qualquer estudo ou plano detalhado sobre como mitigar os impactos negativos.

Boulos: discurso vazio e oportunismo político

Boulos, que obteve apoio maciço do PT e de Lula nas últimas eleições, demonstra mais uma vez sua inclinação por discursos que priorizam visibilidade sobre resultados. Durante um ato na avenida Paulista, ele aproveitou para tentar polarizar o debate, apelando ao clichê de “esquerda contra direita”. Contudo, o discurso simplista ignora questões fundamentais, como a necessidade de reformas que realmente fortaleçam o mercado de trabalho e incentivem a geração de empregos formais.

Lula: silêncio estratégico diante do absurdo

Enquanto Boulos e Hilton lideram a defesa de um projeto amplamente criticado por especialistas, Lula mantém silêncio sobre a proposta, em uma tentativa clara de evitar desgaste político.

O presidente, que se apresenta como defensor dos trabalhadores, demonstra falta de compromisso ao não se posicionar sobre as consequências práticas dessa medida para a economia e a classe trabalhadora.

Populismo disfarçado de luta pelos direitos

A proposta de redução forçada da jornada de trabalho é mais um exemplo de como setores da esquerda utilizam bandeiras populistas para conquistar visibilidade e apoio nas redes sociais. No entanto, a falta de responsabilidade ao ignorar os impactos reais dessas ideias expõe a desconexão de figuras como Boulos e Érika Hilton com as necessidades concretas do país.

Se o objetivo é melhorar as condições de trabalho no Brasil, é necessário buscar soluções viáveis e fundamentadas, e não alimentar projetos que, na prática, podem agravar a precariedade e empurrar milhões de trabalhadores para a informalidade.

Leia mais

Alerta de bomba no Aeroporto de Goiânia: caixa suspeita é investigada pela PF e esquadrão antibombas

Flamengo e Atlético-MG empatam no Maracanã em jogo marcado por atuação brilhante de Everson

Após sete anos, Tocantins registra morte por raiva humana; família relata falhas no atendimento

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*