
O descarte de 58,7 milhões de doses em menos de dois anos de mandato de Lula gera críticas e levanta dúvidas sobre a administração dos recursos públicos.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula um volume alarmante de vacinas descartadas, superando os índices de desperdício da gestão anterior. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que, em menos de dois anos, foram jogadas fora 58,7 milhões de doses, gerando um impacto financeiro de R$ 1,75 bilhão.
Lula, que em 2022 acusou Bolsonaro de negligência ao longo da pandemia, agora enfrenta números críticos em sua própria administração, indicando problemas logísticos e de planejamento na distribuição de imunizantes. A má gestão e o desperdício alarmante de recursos públicos têm gerado descontentamento e críticas até de especialistas que antes defendiam o presidente.
Perdas financeiras e falta de planejamento na gestão de imunizantes
Em 2023, o governo Lula descartou cerca de 39,8 milhões de doses de vacinas, gerando uma perda de R$ 1,17 bilhão. Este ano, outras 18,8 milhões de vacinas foram inutilizadas, somando um prejuízo de R$ 560,6 milhões. Boa parte desse desperdício está relacionada às vacinas contra a Covid-19, que, mesmo sendo fundamentais para a saúde pública, não foram adequadamente administradas.
Esse cenário tem causado revolta na população, que veem na gestão anterior uma abordagem mais cuidadosa e econômica. Apesar das críticas que enfrentou, Bolsonaro evitou desperdícios em massa e administrou a distribuição dos recursos de forma que gerasse menos impacto financeiro.
Desafios para o atual governo: cobertura vacinal em declínio
Outro ponto de preocupação é a baixa adesão da população à vacinação. Mais de 80% dos brasileiros ainda não receberam a segunda dose de reforço contra a Covid-19, e, enquanto isso, milhões de doses estão sendo descartadas.
Esse desperdício inclui vacinas contra outras doenças, como DTP (difteria, tétano e coqueluche), febre amarela e meningite, vacinas essenciais para a saúde pública.
Para muitos, os números mostram uma incapacidade do governo Lula de gerenciar adequadamente os estoques e a logística das vacinas. Em comparação com a gestão Bolsonaro, que adotou uma administração focada no controle de desperdícios, o atual governo se encontra em uma posição vulnerável, com prejuízos bilionários em um momento de limitações orçamentárias.
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