
Carey Dale Grayson, executado por gás nitrogênio no Alabama, enfrenta morte dolorosa e faz acusações ao diretor da prisão momentos antes de falecer.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
A execução de Carey Dale Grayson no Alabama, marcada por momentos dramáticos e controversos, levantou questões sobre o uso do gás nitrogênio como método de pena capital. Grayson, condenado por um violento assassinato ocorrido há 30 anos, tornou-se o terceiro preso a ser executado desse modo no país, uma prática que a ONU considera torturante e que tem sido alvo de críticas intensas por ativistas dos direitos humanos e grupos médicos.
Durante os momentos finais, Grayson demonstrou agitação e descontentamento ao proferir ofensas ao staff da prisão, um reflexo da alta tensão que envolvia a situação. A execução, que ocorreu no Centro Correcional William C. Holman, seguiu com o uso do gás nitrogênio, que provoca a morte por hipoxia ao retirar o oxigênio do ar respirável. Contudo, testemunhas relataram que Grayson teve reações físicas que sugeriam sofrimento antes de sua morte ser oficialmente declarada.
Críticos do método argumentam que ele provoca “sufocamento consciente” e não garante uma morte rápida e indolor, como defendido pelo estado. A Suprema Corte dos EUA, no entanto, manteve a execução, ignorando os apelos para que a medida fosse suspensa.
Ainda em meio à controvérsia, a filha da vítima, Vickie DeBlieux, expressou sua oposição à pena de morte, ressaltando que a sociedade falhou em proporcionar uma infância saudável a Grayson, e que a pena capital não resolve os problemas enfrentados pela sociedade.
A governadora do Alabama, Kay Ivey, por sua vez, defendeu a execução, enfatizando a gravidade dos crimes cometidos e o desprezo pela vida humana demonstrado por Grayson. A questão permanece polarizadora, colocando em perspectiva as complexas questões éticas, legais e sociais envolvidas na pena de morte.
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