Recorde negativo de R$ 7,4 bilhões em 2024 revela fragilidade e falta de eficiência nas empresas públicas.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo Lula enfrenta uma crise sem precedentes nas contas das estatais, registrando um déficit de R$ 7,4 bilhões até setembro de 2024 – o maior saldo negativo desde 2002, [subiu 258,9% em relação a 2023] quando a série histórica foi iniciada. Esse rombo bilionário levanta questionamentos sobre a capacidade da atual administração de lidar com os recursos públicos e manter a saúde financeira dessas empresas.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, defendeu o déficit como “reflexo de investimentos estratégicos”, alegando que o governo busca retorno de longo prazo. No entanto, críticos veem nessa explicação uma tentativa de mascarar problemas gerenciais que se acumulam no governo federal e resgatam práticas observadas em gestões passadas do PT, onde empresas públicas muitas vezes foram utilizadas para cumprir agendas políticas, em detrimento de uma gestão financeira eficiente.
Em contraste com o atual rombo, o governo anterior havia mantido uma trajetória de superávit, o que destaca a atual crise como um retrocesso preocupante. Este cenário também levanta dúvidas sobre a qualidade da administração pública sob Lula, já que o governo não conseguiu evitar que as contas das estatais fossem comprometidas em tão pouco tempo.
O déficit das estatais reflete um quadro de ineficiência que o governo precisa reverter com urgência. As atuais políticas para as estatais mostram-se insuficientes para garantir sustentabilidade e gerar benefícios para a sociedade.
Com esse resultado, o governo Lula se distancia de sua promessa de uma gestão responsável, revelando dificuldades em priorizar o equilíbrio fiscal e a eficiência. É essencial que medidas de correção sejam implementadas para impedir que o rombo bilionário comprometa ainda mais a saúde fiscal do país e o bem-estar da população brasileira.
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