Em meados da década de 1970, David Berkowitz, conhecido como “Filho de Sam”, deixou Nova York aterrorizada com tiroteios noturnos.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na década de 1970, os habitantes de Nova York viveram momentos de grande medo devido a uma série de assassinatos ocorridos durante a noite.
Em um período de cerca de um ano, seis pessoas foram mortas e outras sete ficaram feridas, todas em circunstâncias semelhantes, indicando que um único autor estava por trás dos ataques.
O atirador parecia focar em jovens mulheres e casais dentro de carros. Inicialmente, os jornais o chamaram de “Assassino Calibre .44“, mas ele acabou se autodenominando “Filho de Sam” em cartas provocativas enviadas à polícia e a um jornalista. Nessas notas, Berkowitz alegava ter cometido os crimes sob influência de mensagens demoníacas que o instigavam a matar.
Para capturá-lo, o Departamento de Polícia de Nova York mobilizou uma força-tarefa com mais de 200 agentes. O caso foi resolvido quando uma testemunha identificou um homem suspeito nas proximidades de um dos crimes. A partir daí, a polícia analisou multas de trânsito na área e conseguiu rastrear David Berkowitz até sua residência.
Berkowitz foi preso em 10 de agosto de 1977, pouco mais de um ano após sua primeira vítima, Donna Lauria. No ano seguinte, ele foi julgado e recebeu a pena máxima de 25 anos a prisão perpétua. Atualmente, aos 71 anos, continua cumprindo sua sentença.
Reflexões sobre o passado
Atualmente, Berkowitz está encarcerado na Shawangunk Correctional Facility, uma prisão de segurança máxima a cerca de 96 quilômetros de Nova York. Em uma entrevista em 2017, ele revelou que se envolveu com práticas satânicas durante os assassinatos, mas que agora se considera um cristão renascido e se arrepende profundamente por suas ações. “Peço desculpas muitas vezes e espero que as pessoas afetadas estejam se saindo bem“, disse ele. “Nunca esqueço do sofrimento que causei e isso pesa muito para mim.”
Novos desdobramentos
No início deste ano, David Berkowitz solicitou liberdade condicional pela décima segunda vez em mais de quatro décadas. Porém, seu pedido foi novamente negado pelo Departamento de Correções e Supervisão Comunitária do estado de Nova
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