
Ministros destacam importância da saúde sustentável e da produção local para populações vulneráveis.
Por Paloma de Sá|GNEWSUSA
No último dia 31 de outubro, no Rio de Janeiro, a reunião ministerial do G20 sobre saúde foi concluída com um consenso em documentos importantes para enfrentar as mudanças climáticas, promover a equidade na saúde e implementar a abordagem integrada “Uma Só Saúde”. Sob a liderança do Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou a necessidade de construir sistemas de saúde resilientes, especialmente para proteger as populações mais vulneráveis das ameaças climáticas.
A cúpula, que reuniu representantes das 19 maiores economias do mundo, da União Europeia e da União Africana, reconheceu a urgência de investir em sistemas de saúde sustentáveis e intersetoriais. Os participantes enfatizaram o impacto das mudanças climáticas na saúde global e a importância de fortalecer as respostas aos efeitos da poluição do ar e dos eventos climáticos extremos, que agravam tanto doenças infecciosas quanto crônicas.
Outro destaque foi a criação da Coalizão Global para Produção Local e Regional, voltada a expandir o acesso a vacinas, tratamentos e tecnologias de saúde para as populações mais necessitadas. O esforço teve como objetivo fortalecer a capacidade de produção nos países de baixa e média renda, com apoio de organizações internacionais, incluindo a OMS, e implementar estratégias de distribuição de tecnologia e fortalecimento da saúde digital, como a telemedicina e o uso da inteligência artificial.
Além disso, os ministros reafirmaram o compromisso de erradicar epidemias como aids, tuberculose, malária e poliomielite. Também destacaram a importância de investimentos que reduzam desigualdades e promovam o desenvolvimento sustentável.
O Brasil, atual presidente do G20, transferirá a liderança para a África do Sul no final do ano, mantendo seu compromisso com uma agenda de promoção da saúde e desenvolvimento social e econômico em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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