Governo Lula empurra Brasil para abismo fiscal com gastos desenfreados

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Promessas de ajuste nas contas públicas são repetidamente adiadas, enquanto dívida dispara e investidores perdem confiança.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece determinado a levar o Brasil a uma perigosa crise fiscal, ignorando repetidos alertas de economistas e do mercado financeiro. Desde o início de seu terceiro mandato, em janeiro de 2023, Lula tem sistematicamente adiado medidas concretas para conter o avanço dos gastos públicos, priorizando uma agenda de expansão de despesas que ameaça a estabilidade econômica do país.

A dívida bruta do governo federal em relação ao PIB já saltou de 72% para alarmantes 79% em apenas 20 meses, com projeções indicando que deve ultrapassar 80% até o final deste ano. Este cenário preocupante remete à desastrosa gestão econômica do governo Dilma Rousseff, que culminou em uma profunda recessão e no impeachment da então presidente.

Enquanto o país caminha para um precipício fiscal, Lula parece alheio à gravidade da situação. Em um evento recente com a ministra da Cultura, o presidente chegou a defender mais gastos públicos para financiar manifestações culturais como o maracatu, demonstrando total desconexão com a realidade econômica do país.

A postura irresponsável do governo tem forçado o Banco Central a manter juros elevados para conter a inflação, prejudicando investimentos produtivos e o crescimento econômico. O Comitê de Política Monetária (Copom) alertou que a falta de controle nos gastos públicos deve levar a um “prolongamento de alta dos juros”, criando um ciclo vicioso que ameaça estrangular a economia.

Economistas advertem que o cenário atual é insustentável. “Hoje, temos uma situação em que o PIB cresce 3% por ano, mas a arrecadação com impostos sobe 10% e o gasto público, 15%. É uma situação insustentável, porque não haverá como pagar esses custos do governo”, alerta o economista VanDyck Silveira.

A tentativa do vice-presidente Geraldo Alckmin de acalmar os mercados, alardeando as reservas internacionais do país como garantia, apenas evidencia o despreparo do governo para lidar com a crise que se avizinha. Usar as reservas para cobrir gastos correntes seria um sinal catastrófico para investidores internacionais.

O mercado financeiro já precifica o risco crescente, com expectativas de que o dólar ultrapasse R$ 6,00 em breve, sinalizando uma possível fuga de capitais. A confiança dos agentes econômicos na política fiscal do governo Lula está se erodindo rapidamente, ameaçando desencadear uma espiral inflacionária e cambial de difícil controle.

A menos que o governo Lula abandone sua obsessão por gastos e adote medidas concretas e críveis de ajuste fiscal, o Brasil corre o risco de mergulhar em uma nova e profunda crise econômica. O tempo para ação está se esgotando, e a conta dessa irresponsabilidade fiscal recairá, como sempre, sobre os ombros dos brasileiros mais vulneráveis.

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