Israel demole complexo de armas do Hamas e sinaliza capacidade de atacar instalações nucleares iranianas

Foto: reprodução
Ações coordenadas desestabilizam operações terroristas em Gaza e preparam o terreno para possíveis ofensivas contra o Irã.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram neste sábado, 2 de novembro, a demolição de uma grande fábrica subterrânea de armas pertencente ao grupo terrorista Hamas. A operação ocorreu na região central da Faixa de Gaza, perto do bairro de Zeitoun, na Cidade de Gaza. As tropas israelenses localizaram um complexo de túneis disfarçado sob uma área densamente povoada, contendo tornos e centenas de peças usadas para fabricar foguetes, morteiros, granadas e até equipamentos de mergulho, empregados em incursões marítimas para infiltração em Israel.

Além dos componentes para armamentos, as FDI encontraram cômodos subterrâneos adaptados para servir de moradia, com cozinhas, quartos e escritórios, permitindo que membros do Hamas permanecessem escondidos por longos períodos.

O sistema de túneis foi detalhadamente mapeado por engenheiros de combate antes de sua destruição, uma medida que, segundo Israel, enfraquece significativamente as capacidades de rearmamento do grupo terrorista.

Em paralelo, Israel continua sua estratégia de desestabilização de forças hostis na região. No dia 26 de outubro, a Força Aérea israelense atacou instalações militares em Teerã como forma de retaliação. A operação focou na neutralização das quatro baterias do sistema de defesa aérea S-300, de fabricação russa, sendo que as três últimas foram destruídas na semana passada.

Essas ações não apenas reduzem a capacidade de defesa aérea do Irã, mas também complicam seu esforço de reabastecimento de mísseis balísticos, que sofreu um esgotamento significativo em abril e outubro.

Essa escassez afeta também aliados do Irã, como o Hezbollah, que teve grande parte de seu arsenal destruído recentemente, e a Rússia, que buscava armamentos iranianos para uso no conflito na Ucrânia. Com a destruição das defesas, Israel abre caminho para futuras ações contra instalações nucleares iranianas, um cenário que pode se tornar realidade após as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 5 de novembro.

Essas iniciativas destacam a capacidade estratégica de Israel em atuar tanto no front regional quanto em operações de maior escala, reforçando sua posição na contenção de ameaças terroristas e na preparação para eventuais confrontos envolvendo a infraestrutura nuclear do Irã.

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