Israel negocia cessar-fogo com Hezbollah para aliviar tensões e fortalecer segurança nacional

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Premiê israelense destaca prioridades militares e reforça alerta contra violações ao acordo.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Nesta terça-feira, 26, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou um plano de cessar-fogo com o Hezbollah, um passo significativo para reduzir as hostilidades que já se prolongam há mais de um ano. Em um pronunciamento público, Netanyahu reforçou que, embora a trégua represente um movimento estratégico, Israel está preparado para reagir a qualquer descumprimento.

“Se o Hezbollah violar o acordo e tentar se rearmar, nós atacaremos”, declarou o premiê, acrescentando que qualquer tentativa de reconstrução de infraestrutura terrorista na região da fronteira será enfrentada com força. “A cada violação, responderemos com força”, disse ele. “Um bom acordo é aquele que é aplicado, e nós o aplicaremos.”

Netanyahu explicou que a trégua é essencial por três razões principais:

1. Foco no Irã: O cessar-fogo permitirá que Israel direcione sua atenção à crescente ameaça iraniana.

2. Fortalecimento das tropas: O líder mencionou a necessidade de dar tempo para que as forças armadas descansem e reabasteçam seus estoques de armamentos, atrasados devido a complicações logísticas.

3. Pressão sobre o Hamas: Ao remover o Hezbollah da equação, Netanyahu acredita que o Hamas ficará isolado, o que pode facilitar a libertação de reféns e intensificar a pressão militar. “Nossa pressão vai aumentar”, destacou.

O acordo, mediado pelos Estados Unidos e França, também foi defendido pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que, durante uma reunião com o G7, argumentou que a contenção do Hezbollah pode ajudar a estabilizar a situação em Gaza.

Blinken afirmou que a estratégia do Hamas sempre incluiu envolver outros grupos na luta, e neutralizar o Hezbollah enfraquece essa dinâmica.

Se aprovado, o cessar-fogo pode trazer alívio para populações afetadas pelo conflito e facilitar o retorno de deslocados às suas casas. Ainda assim, Netanyahu reforçou que Israel manterá plena liberdade para agir militarmente, caso o Hezbollah viole o acordo ou tente ameaçar a segurança do país.

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