María Corina Machado mantém resistência contra Maduro e busca apoio internacional

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Líder da oposição venezuelana aposta em articulação virtual para pressionar ditadura em meio à repressão.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A líder opositora María Corina Machado, um dos principais nomes contra o regime de Nicolás Maduro, enfrenta desafios intensos enquanto continua sua luta pela democracia na Venezuela. Após as eleições controversas que mantiveram Maduro no poder, Machado optou por se manter em um local secreto para garantir sua segurança.

A líder liberal-conservadora mantém sua influência por meio de reuniões virtuais com representantes internacionais, ministros e organizações de direitos humanos. Seu objetivo é fortalecer o apoio a Edmundo González, considerado pela oposição como o presidente legitimamente eleito em julho.

A repressão do governo venezuelano se intensificou após as eleições, com aproximadamente 2.000 pessoas detidas, incluindo aliados próximos de Machado, segundo o Foro Penal. Mesmo isolada e sob constante ameaça, ela mantém contato com figuras-chave da política internacional, como Marco Rubio e Mike Waltz, indicados para cargos estratégicos na nova administração de Donald Trump.

Machado acredita que a volta de Trump à presidência dos Estados Unidos pode ser um ponto de virada para aumentar a pressão sobre Maduro. Ela argumenta que a destituição do ditador não é apenas uma questão venezuelana, mas de segurança internacional, devido às alianças de Maduro com potências como Rússia, Irã e China.

Apesar do isolamento, Machado recusa-se a abandonar sua causa. Sem contato com amigos ou familiares há meses, ela tem buscado forças na determinação de restaurar a liberdade no país. Em entrevistas virtuais, a líder revelou que sua mãe sugeriu a meditação como uma maneira de lidar com o estresse, mas ela continua focada em suas articulações políticas.

Enquanto isso, Edmundo González, o presidente eleito pela oposição, permanece exilado na Espanha desde setembro. A estratégia conjunta entre os dois líderes busca intensificar o apoio internacional e explorar o momento de fragilidade do governo Maduro, que enfrenta pressões externas e acusações de crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional.

Com discursos firmes e sua persistência inabalável, María Corina Machado segue sendo um símbolo de resistência na Venezuela. Mesmo em isolamento, ela reafirma seu compromisso com o povo venezuelano e seu sonho de uma nação livre da ditadura.

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