Ministério da Saúde estabelece diretrizes para planos estaduais de doação e transplantes

Nova portaria visa aprimorar a estruturação do sistema público de transplantes e ampliar a cobertura assistencial no Brasil.

Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

O Ministério da Saúde publicou uma portaria que define diretrizes para a criação dos Planos Estaduais de Doação e Transplantes (PEDT), reforçando o compromisso com a qualidade e a eficiência do sistema público de transplantes no Brasil. Este modelo estratégico busca atender às demandas específicas de cada estado, promovendo avanços na coordenação e na execução das atividades de doação e transplantes.

O papel das centrais estaduais de transplantes

As Centrais Estaduais de Transplantes (CET), que integram o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), têm a responsabilidade de monitorar e coordenar todas as etapas do processo em seus respectivos estados. De acordo com o decreto que rege a área, cada CET deve elaborar e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes. Esse plano deve estar alinhado às orientações da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, garantindo uniformidade e eficiência no atendimento.

Um diagnóstico completo

O PEDT é concebido como uma ferramenta estratégica, permitindo um diagnóstico detalhado da realidade física, social e assistencial de cada estado, além de mapear o capital humano disponível. Ele também avalia as necessidades da população local relacionadas às etapas de doação e transplante, cobrindo desde os procedimentos de pré-transplante até o acompanhamento pós-operatório. Dessa forma, o plano se torna um guia essencial para o planejamento e a execução das políticas de saúde relacionadas a transplantes.

Fortalecimento do maior sistema público de transplantes do mundo

Com o objetivo principal de ampliar a cobertura e a eficiência do sistema, o PEDT foca na qualificação e no aprimoramento de todas as etapas do processo de doação e transplantes. Esse esforço reforça a posição do Brasil como líder mundial em transplantes realizados pelo sistema público de saúde.

Ao alinhar as necessidades regionais com as diretrizes nacionais, o Ministério da Saúde busca fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso universal e integral ao serviço de transplantes. O novo modelo pretende não apenas melhorar os indicadores, mas também transformar a vida de milhares de pacientes que aguardam por um transplante, proporcionando mais esperança e qualidade de vida.