
Deputado federal classifica ação como perseguição política e critica a condução do inquérito pela Polícia Federal.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que também ocupa o cargo de secretário nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal (PL), comentou nesta semana o indiciamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado pela Polícia Federal. Segundo Eduardo, a decisão reflete um ato de retaliação política.
“Não há racionalidade na vingança. É como aquele casal separando em que ambos os pais utilizam o filho, da pior maneira, a fim de satisfazer seus sentimentos pessoais contra o cônjuge”, afirmou o parlamentar em uma publicação no X (antigo Twitter). Ele também dirigiu críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo. “Alexandre de Moraes não atinge Bolsonaro, mas sim a democracia”, completou.
O indiciamento envolve Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas sob a acusação de integrar uma suposta organização criminosa, que teria como objetivo a execução de um golpe de Estado contra o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O ex-presidente também usou suas redes sociais para se posicionar, apontando falhas na condução do processo por Moraes. “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei“, escreveu Bolsonaro.
Além das críticas à investigação, Bolsonaro destacou que aguarda o desenrolar do caso na Procuradoria-Geral da República (PGR). “Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, declarou.
Enquanto a defesa do ex-presidente avalia os próximos passos, aliados do Partido Liberal reforçam as críticas ao que consideram uma tentativa de enfraquecer Jair Bolsonaro e o conservadorismo no Brasil.
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