
Perseguição política contra Bolsonaro se intensifica com novas acusações e investigações sem provas concretas.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Nos últimos anos, as acusações contra Jair Bolsonaro ganharam os holofotes, muitas vezes acompanhadas de decisões controversas e reviravoltas que reforçam a percepção de perseguição política ao ex-presidente. De alegações inusitadas a processos amplamente discutidos, Bolsonaro se tornou alvo de críticas e investigações que frequentemente demonstram um duplo padrão de tratamento em relação a outros líderes.
A polêmica da baleia jubarte
Uma das acusações mais inusitadas foi a suposta importunação a uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática no litoral paulista. Em 2021, Bolsonaro foi multado em R$ 2.500,00 pelo Ibama sob alegação de que teria se aproximado do animal, descumprindo normas ambientais. No entanto, a Polícia Federal concluiu o inquérito e inocentou Bolsonaro, deixando claro que não houve importunação ao mamífero. Apesar disso, a narrativa sobre o episódio foi amplamente explorada na mídia, evidenciando uma busca incessante por desgastar a imagem do ex-presidente, mesmo em situações de caráter duvidoso.
Os itens “desaparecidos” do Palácio da Alvorada
No início de 2023, o presidente Lula afirmou que 261 itens pertencentes à residência oficial da Presidência haviam desaparecido. A acusação rapidamente gerou alarde, colocando Bolsonaro e sua esposa, Michelle, no centro de suspeitas. No entanto, dez meses depois, todos os itens foram encontrados no próprio Palácio da Alvorada, armazenados em diferentes dependências. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência confirmou o erro, e o governo federal foi condenado a pagar R$ 15 mil ao casal Bolsonaro como compensação pelos danos morais causados. O episódio, que inicialmente foi utilizado para denegrir o ex-presidente, terminou com a comprovação de sua inocência.
Inelegibilidade até 2030 e acusação de golpe de Estado expõem perseguição contra Bolsonaro
Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível até 2030, após uma ação movida pelo PDT. O caso teve como base uma reunião realizada em julho de 2022 no Palácio da Alvorada, onde o ex-presidente discutiu com embaixadores estrangeiros suas preocupações com o sistema eleitoral brasileiro. O ministro Alexandre de Moraes classificou a reunião como um “monólogo eleitoreiro” e alegou que Bolsonaro tinha o objetivo de instigar seu eleitorado contra a Justiça Eleitoral.
A decisão gerou ampla indignação em setores da sociedade, que enxergaram na medida uma tentativa de silenciar o ex-presidente. Essas perseguições, no entanto, não passam despercebidas pela população brasileira, que está atenta ao que consideram ser uma tentativa clara de retirar Bolsonaro do cenário político.
Nas redes sociais, o apoio ao ex-presidente segue forte, com inúmeras publicações questionando a decisão. Entre elas, destaca-se uma que resume o sentimento de muitos brasileiros:
“O SISTEMA não achou NADA NADA em 4 anos de Governo Bolsonaro. Nenhum contratinho cabuloso, nada de corrupção como nos Desgovernos petistas. NADA. O deixaram inelegível por uma reunião com embaixadores, e não por corrupção. Por isso não param de inventar NARRATIVAS MENTIROSAS.”
Essa é apenas uma entre as diversas manifestações que têm inundado as redes, refletindo a percepção de que as investigações e acusações contra Bolsonaro são, na verdade, tentativas de criar narrativas para justificar ataques ao ex-presidente. O apoio popular, no entanto, continua firme, evidenciando que grande parte da população não se deixa enganar.
A acusação de genocídio contra povos indígenas
Outra acusação polêmica foi a investigação aberta pela Polícia Federal para apurar supostos crimes de genocídio contra o povo yanomami durante o governo Bolsonaro. Entidades como a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Comissão Arns alegaram que o ex-presidente cometeu crimes graves contra os indígenas, especialmente no contexto da pandemia de covid-19. No entanto, até o momento, a acusação não foi sustentada com evidências concretas. Este é mais um exemplo de como o nome de Bolsonaro é utilizado em narrativas sensacionalistas que frequentemente carecem de base jurídica sólida.
As joias da Arábia Saudita
Outro caso amplamente divulgado foi o indiciamento de Bolsonaro por suposta associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato envolvendo joias recebidas em uma viagem oficial à Arábia Saudita, em 2019. Apesar das acusações, a legislação brasileira prevê que presentes de luxo recebidos por chefes de Estado sejam incorporados ao acervo público, salvo itens de caráter personalíssimo que não incluem jóias. Curiosamente, em um caso semelhante, o presidente Lula foi autorizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a manter um relógio de ouro da Cartier recebido durante seu primeiro mandato. A discrepância nas decisões reforça as críticas de que há um tratamento desigual entre os líderes políticos.
A polêmica dos cartões de vacinação
Bolsonaro também foi acusado de falsificação de cartões de vacinação durante o período da pandemia. A narrativa serviu como base para mais uma onda de críticas e investigações, mas até o momento, não se apresentou nenhuma prova concreta de que o ex-presidente tenha praticado qualquer irregularidade.
A apreensão do passaporte: um caso sem precedentes
No dia 8 de fevereiro de 2024, o passaporte de Bolsonaro foi apreendido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, sob a justificativa de evitar uma possível fuga. O fato chamou atenção por sua gravidade e pela ausência de evidências que indicassem tal intenção por parte do ex-presidente. Até hoje, Bolsonaro permanece sem seu documento, mesmo diante de convites internacionais, como o de Donald Trump, que o chamou para a posse presidencial nos Estados Unidos, prevista para janeiro de 2025. A Corte já sinalizou que não permitirá a viagem, uma decisão que demonstra o cerco político e jurídico ao ex-presidente.
Operação Contragolpe: prisões e acusações sem fundamento visam prejudicar Bolsonaro
Na última terça-feira (19), foi deflagrada a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo militares de elite e um policial federal. As acusações são de que eles estariam envolvidos em um suposto plano para capturar e até matar o ministro do STF Alexandre de Moraes, além de planejarem os homicídios de Lula e Geraldo Alckmin. No entanto, essas alegações são absurdas e visam, mais uma vez, prejudicar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação foca também em Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, intimado pela Polícia Federal para esclarecer supostas articulações golpistas. Durante seu interrogatório, Mauro Cid negou qualquer envolvimento e reafirmou sua postura colaborativa. Sua advogada, Vânia Bitencourt, ressaltou: “Toda vez que ele é chamado, ele vai e fala o que sabe. Não tem como ele inventar”.
Essas acusações fazem parte de uma série de ataques sem provas concretas, como as que Bolsonaro já enfrentou no passado, e só reforçam a percepção de uma perseguição política com o intuito de deslegitimá-lo. A cada novo episódio, fica claro que, mais do que buscar justiça, o objetivo é enfraquecer sua imagem e sua influência política.
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