Partido de Trump assume 53 cadeiras no Senado, enquanto democratas e independentes somam 47; vitória representa mudança histórica no Congresso americano.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Os republicanos asseguraram a maioria no Senado dos Estados Unidos, ocupando 53 das 100 cadeiras da Casa Alta do Capitólio. O anúncio, feito pela Associated Press na última terça-feira (12), confirmou que os democratas e independentes terão juntos 47 cadeiras. A nova composição será formalmente instaurada em 3 de janeiro de 2025, apenas 17 dias antes de Donald Trump retornar à presidência.
O controle do Senado, que até então estava sob liderança democrata desde 2021, agora passa para as mãos do Partido Republicano, marcando uma importante mudança no cenário político americano. O senador Rick Scott, da Flórida, favorito para assumir a liderança da maioria, é conhecido por seu alinhamento com as políticas de Trump. A vitória republicana, além de garantir o domínio sobre o Senado, representa um importante apoio legislativo ao novo governo de Trump.
O processo eleitoral de 2024 foi marcado por disputas intensas, com 34 das 100 vagas no Senado em disputa. Nos Estados Unidos, o mandato de senador é de seis anos, e a cada dois anos, um terço dos assentos vai às urnas, possibilitando alterações na composição da Casa.
Enquanto o Senado já tem sua configuração definida, a apuração para a Câmara dos Representantes segue em andamento. Até o momento, os republicanos contam com 214 assentos, contra 205 dos democratas, com 16 cadeiras ainda em aberto. Caso os republicanos consigam garantir mais quatro cadeiras, o partido de Trump também controlará a Câmara, repetindo o cenário favorável de 2017, quando ambos os ramos do Congresso estavam alinhados com o Executivo.
Apuração presidencial e vitória histórica de Trump
A contagem dos votos para o Colégio Eleitoral nas eleições presidenciais terminou no sábado, dia 9 de novembro, confirmando a vitória de Donald Trump com 312 delegados, enquanto Kamala Harris, candidata democrata, obteve 226. Trump garantiu vitórias nos sete Estados-pêndulo, reforçando sua liderança e conquistando o melhor resultado para um republicano desde a eleição de George H. W. Bush em 1988.
Esse resultado expressivo, especialmente nos chamados swing states, reafirma o apoio do eleitorado americano ao projeto de governo republicano e fortalece o retorno de Trump à Casa Branca, agora com respaldo decisivo no Senado.
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