
Políticas de austeridade e ajuste fiscal impulsionam redução no ritmo de alta dos preços.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
A inflação mensal na Argentina caiu para 2,4% em novembro de 2024, marcando o índice mais baixo desde julho de 2020, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11/12) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC). Essa desaceleração ocorre em um cenário de profundas reformas econômicas promovidas pelo governo do presidente Javier Milei.
A redução contínua no ritmo de alta dos preços representa uma conquista relevante para uma economia historicamente marcada pela instabilidade. A queda foi impulsionada, sobretudo, pelo arrefecimento nos preços dos alimentos, setor que costuma ter um impacto significativo sobre a inflação geral.
Ações governamentais para combater a inflação
O governo Milei implementou um rigoroso ajuste fiscal como parte de sua estratégia para estabilizar a economia. As medidas incluem cortes expressivos nos gastos públicos, a eliminação de ministérios e secretarias consideradas desnecessárias, além do fechamento de órgãos que, segundo o presidente, não contribuíam diretamente para o crescimento econômico.
Entre as principais ações estão:
• Redução drástica do número de ministérios.
• Extinção de mais de cem secretarias governamentais.
• Fechamento de órgãos identificados como “ideológicos”.
Essas iniciativas foram fundamentais para alcançar um superávit fiscal e frear a escalada de preços, especialmente em um período em que a economia global enfrenta desafios inflacionários.
Impactos e perspectivas
A desaceleração inflacionária trouxe alívio ao bolso dos argentinos, fortalecendo o poder de compra da população. O presidente Milei, que completa um ano de mandato, celebrou os resultados como prova da eficácia de suas políticas e destacou a importância do ajuste fiscal como base para um crescimento sustentável.
Com a aprovação popular em alta, o governo encara os próximos meses com o desafio de reduzir os índices de pobreza. Ainda assim, os resultados iniciais indicam um caminho promissor para a estabilidade econômica no longo prazo.
Essa redução na inflação também foi recebida com otimismo pelo mercado financeiro, que agora prevê uma trajetória mais estável para a economia argentina, consolidando o impacto positivo das reformas estruturais promovidas pelo governo.
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