As bactérias mais perigosas do mundo: ameaças invisíveis à saúde humana

Conheça os microrganismos responsáveis por doenças graves, resistência a antibióticos e impactos globais na saúde pública.

Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

As bactérias estão em todos os lugares, desempenhando papéis essenciais na vida e no equilíbrio ambiental. No entanto, algumas espécies representam sérias ameaças à saúde humana, sendo capazes de causar infecções graves, resistentes a tratamentos e, em casos extremos, levar à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), várias dessas bactérias estão na lista de “prioridade crítica” devido à sua resistência a antibióticos, o que dificulta tratamentos e aumenta o risco de surtos globais.

As bactérias mais perigosas

Clostridium botulinum
Responsável pelo botulismo, essa bactéria produz uma das toxinas mais potentes conhecidas. A ingestão de alimentos contaminados pode causar paralisia muscular, afetando inclusive funções respiratórias.
Escherichia coli (E. coli) O157:H7
Uma cepa agressiva da E. coli que pode provocar diarreia severa, insuficiência renal e até morte. Está frequentemente associada ao consumo de alimentos contaminados.
Mycobacterium tuberculosis
A bactéria causadora da tuberculose, responsável por 1,5 milhão de mortes em 2020, segundo a OMS. A resistência aos medicamentos de primeira linha tornou o tratamento mais desafiador.
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)
Um exemplo de superbug, essa bactéria é resistente a vários antibióticos e pode causar infecções fatais na pele, pulmões e corrente sanguínea.
Neisseria gonorrhoeae
Causadora da gonorreia, essa bactéria apresenta altas taxas de resistência a antibióticos, tornando as opções de tratamento cada vez mais limitadas.
Pseudomonas aeruginosa
Comumente associada a infecções hospitalares, essa bactéria pode levar a pneumonia grave, infecções no sangue e resistência a antibióticos em pacientes imunocomprometidos.

Desafios e prevenção

A resistência antimicrobiana é uma das maiores preocupações relacionadas a essas bactérias. A OMS destaca que o uso inadequado de antibióticos, tanto em humanos quanto em animais, contribui para o aumento dessa resistência. A prevenção inclui medidas como higiene adequada, vacinação, uso racional de antibióticos e investimento em pesquisas para desenvolver novos medicamentos.

Essas bactérias perigosas ilustram a importância da vigilância contínua e de esforços globais para enfrentar ameaças invisíveis, mas devastadoras, para a saúde humana.