
Descoberta abre novas possibilidades para terapias que retardam o envelhecimento e tratam doenças relacionadas à idade.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
Cientistas descobriram que o gene S6K1 desempenha um papel crucial no processo de envelhecimento. Este gene regula a via de sinalização mTOR, essencial para o metabolismo celular e a resposta ao estresse. A inibição do S6K1 em estudos com camundongos replicou os benefícios da restrição calórica, como redução de inflamações, aumento da densidade óssea e menor acúmulo de gordura corporal.
A pesquisa sugere que a inibição de S6K1 pode retardar a senescência celular, processo em que células envelhecidas acumulam proteínas inflamatórias, prejudicando tecidos e acelerando o envelhecimento. Além disso, a redução da atividade desse gene melhora a resposta metabólica e diminui riscos de doenças como diabetes.
Os cientistas acreditam que essa descoberta poderá revolucionar tratamentos para condições relacionadas à idade, como osteoporose e inflamações crônicas. Os próximos passos envolvem a validação dos resultados em modelos humanos e o desenvolvimento de terapias personalizadas que imitem os efeitos da inibição de S6K1.
Publicada na Nature Aging, a pesquisa reforça a importância de compreender as interações entre metabolismo, senescência e inflamação para projetar intervenções eficazes e melhorar a qualidade de vida em populações envelhecidas. Cientistas também destacaram que fatores ambientais, como dieta e exercício, continuam sendo essenciais para otimizar a longevidade.
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