Deficiência de vitamina D: um problema silencioso com impactos profundos na saúde

Falta dessa vitamina essencial pode causar dores, cansaço extremo e aumento do risco de doenças graves.

Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

A vitamina D, frequentemente chamada de “vitamina do sol”, desempenha um papel crucial na saúde óssea, imunológica e muscular. Sua deficiência, no entanto, tem se tornado cada vez mais comum, afetando milhões de pessoas no mundo. Apesar de ser amplamente disponível por meio da exposição solar, muitos não conseguem obter níveis adequados, especialmente devido a estilos de vida modernos e hábitos alimentares deficientes.

A importância da vitamina D e os sinais de sua carência

A vitamina D é fundamental para a absorção de cálcio, o que a torna vital para manter ossos fortes e saudáveis. No entanto, quando os níveis estão baixos, os sinais podem ser variados e muitas vezes passam despercebidos. Entre os principais sintomas estão cansaço persistente, dores musculares, alterações de humor e baixa imunidade. Em casos mais graves, pode causar doenças como osteoporose em adultos e raquitismo em crianças.

Segundo estudos, a deficiência de vitamina D está ligada a fatores como exposição insuficiente ao sol, dietas pobres em alimentos como peixes gordurosos, ovos e laticínios fortificados, além de condições médicas que afetam a absorção, como doenças intestinais. Estima-se que pessoas de pele mais escura ou que vivem em regiões com menor incidência solar sejam ainda mais vulneráveis.

Impactos na saúde global

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência de vitamina D é uma preocupação crescente. Em populações urbanas, onde a exposição ao sol é limitada por longas jornadas em ambientes fechados, a suplementação pode ser uma estratégia essencial. Especialistas alertam que níveis baixos desta vitamina podem estar associados a um risco aumentado de doenças autoimunes, cardiovasculares e até mesmo de alguns tipos de câncer.

Como prevenir e tratar

Os especialistas recomendam a exposição ao sol em horários adequados, geralmente nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde, por cerca de 15 a 20 minutos diários. Além disso, a inclusão de alimentos ricos em vitamina D na dieta e, em casos específicos, a suplementação com orientação médica, são medidas eficazes.

Se você apresentar sintomas como cansaço extremo, dores musculares ou alterações no humor, procurar um médico para avaliação é fundamental. Exames simples de sangue podem identificar a deficiência e permitir intervenções precoces, garantindo mais saúde e qualidade de vida.