Dólar atinge R$ 6,29 em novo recorde histórico e expõe fragilidade econômica do governo Lula

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Gestão fiscal desorganizada e declarações controversas de Fernando Haddad aumentam o clima de incerteza no mercado financeiro.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A disparada do dólar para R$ 6,29, registrada nesta quarta-feira (18/12), reflete não apenas os desdobramentos externos, como o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, mas principalmente os problemas estruturais e a falta de clareza nas políticas econômicas do governo Lula. O aumento contínuo da moeda norte-americana revela as fragilidades de um cenário interno marcado por descontrole fiscal, metas inflacionárias não cumpridas e declarações desastrosas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A decisão do Fed, que reduziu os juros em 0,25 ponto percentual para um intervalo entre 4,25% e 4,50%, teve impacto global, mas a turbulência no Brasil ganhou força devido à incerteza sobre a aprovação de um pacote fiscal desorganizado.

Enquanto o governo tenta avançar com medidas tímidas e pouco confiáveis para conter gastos, o mercado segue descrente da capacidade de atingir metas de equilíbrio nas contas públicas.

Na contramão de uma gestão econômica eficiente, Fernando Haddad declarou que a recente valorização do dólar seria parcialmente fruto de “especulação”. A fala, sem fundamentação técnica robusta, foi vista como tentativa de desviar a atenção da evidente incapacidade do governo de inspirar confiança. Especialistas criticam a ausência de ações concretas e um discurso que agrava a percepção de risco entre investidores.

Insegurança fiscal e impacto no mercado

A falta de estratégia do governo tem gerado um efeito dominó sobre a economia. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, despencou 2,31%, encerrando o pregão aos 121.807 pontos. O nervosismo interno somou-se aos impactos das decisões internacionais, resultando em um mercado mais avesso a riscos.

Outro fator que pressiona a economia brasileira é a inflação persistentemente acima da meta, indicando que os ajustes do governo são insuficientes para garantir a estabilidade. No acumulado de 2024, o real já perdeu cerca de 21% de seu valor em relação ao dólar, um dos piores desempenhos entre economias emergentes.

A incapacidade do governo Lula de apresentar um plano econômico robusto não só alimenta a desvalorização da moeda nacional, mas também mina a confiança do setor produtivo e de investidores internacionais.

Sem ações concretas e responsáveis, o Brasil caminha para um cenário de instabilidade prolongada, com consequências graves para a população e a economia como um todo.

Críticas e desafios

A ineficiência e o tom hesitante do governo são alvos de críticas severas. Para analistas, o cenário atual reflete não apenas erros táticos, mas uma ausência de visão estratégica. Medidas paliativas e declarações políticas não substituem reformas estruturais e planejamento de longo prazo.

Enquanto o governo insiste em culpar fatores externos ou “especuladores”, a realidade exige responsabilidade e liderança, elementos que têm faltado na condução de Lula e Haddad. O preço dessa falta de direção recai diretamente sobre o bolso dos brasileiros, que enfrentam um ambiente de incerteza econômica crescente.

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