
Suspeito do assassinato de Brian Thompson foi transferido para a custódia de Nova York, onde enfrentará acusações de homicídio e terrorismo.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Luigi Mangione, acusado de matar o CEO da UnitedHealth, Brian Thompson, se entregou às autoridades de Nova York nesta quinta-feira (19). O suspeito, que foi transferido de um tribunal da Pensilvânia para a custódia policial de Nova York, enfrentará acusações de homicídio e terrorismo.
Mangione, de 26 anos, foi preso em Altoona, Pensilvânia, em 9 de dezembro, após ser identificado como o responsável pelo assassinato de Thompson. O CEO foi baleado fatalmente fora de um hotel em Manhattan, em 4 de dezembro, pouco antes de uma conferência da empresa. As autoridades classificaram o assassinato como premeditado.
Durante uma audiência no tribunal do condado de Blair, Mangione renunciou ao seu direito de extradição e consentiu em se entregar às autoridades de Nova York. Ele foi levado em um veículo da polícia de Nova York diretamente para Manhattan, onde responderá por 11 acusações, incluindo assassinato em primeiro grau e terrorismo, por influenciar políticas governamentais por meio da violência.
O assassinato de Thompson gerou grande repercussão. Embora amplamente condenado, Mangione tem sido considerado por alguns como um herói popular, especialmente entre aqueles que criticam os altos custos do sistema de saúde e o poder das seguradoras. Fora do tribunal, pequenos grupos de apoiadores de Mangione mostraram cartazes criticando a indústria de seguros de saúde.
O advogado de defesa de Mangione em Nova York, Karen Friedman Agnifilo, se recusou a comentar as acusações. Entretanto, o escritório do Procurador de Manhattan, Alvin Bragg, confirmou que as acusações também incluem um ato de terrorismo, argumentando que o assassinato foi um meio de intimidar civis e influenciar as políticas de uma unidade governamental.
De acordo com as autoridades da Pensilvânia, Mangione foi encontrado com uma arma de 9mm, supostamente usada para matar Thompson, além de documentos falsificados e um silenciador caseiro. Ele também foi acusado de falsificação e posse ilegal de armas sem licença.
Enquanto o caso segue em Manhattan, promotores federais podem adicionar novas acusações contra Mangione, o que abriria a possibilidade de pena de morte, embora a pena capital esteja suspensa em Nova York há décadas.
A prisão e a entrega de Mangione marcam um novo capítulo na investigação que atraiu atenção nacional, dado o perfil de Thompson, CEO de uma das maiores seguradoras de saúde dos EUA, e o suposto motivo ideológico por trás do crime.
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