Yoon Suk-yeol enfrenta investigações e crise política por ações polêmicas no país.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, foi proibido de sair do país nesta segunda-feira (9), após decisão do Ministério Público de Seul. A medida está relacionada à investigação de eventos recentes, incluindo a tentativa de impor uma lei marcial no dia 3 de dezembro, o que provocou reações intensas e protestos em diversas partes do país.
A proposta de lei marcial, que pretendia substituir as normas civis por regulamentações militares, foi recebida com grande polêmica. Apesar das desculpas públicas de Yoon, o episódio desencadeou uma crise política sem precedentes. O Parlamento chegou a realizar uma votação de impeachment, mas a moção não avançou devido à ausência de parlamentares aliados ao presidente.
A proibição de viagens foi confirmada pelo promotor Oh Dong-woon, do escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários. Ele declarou que a decisão busca assegurar o bom andamento das apurações: “Essa decisão reflete a seriedade do ocorrido e a necessidade de garantir a continuidade das apurações”.
O comissário Bae Sang-up, dos Serviços de Imigração, destacou que a ordem foi prontamente executada: “Todas as medidas necessárias foram tomadas para evitar qualquer tentativa de fuga ou comprometimento das investigações em andamento”.
Yoon Suk-yeol, líder do Partido do Poder Popular, chegou à presidência em 2022 após uma vitória apertada nas eleições. Com uma trajetória de quase três décadas no setor jurídico, onde atuou como promotor, sua entrada na política marcou uma guinada conservadora no país. Agora, seu governo enfrenta sérios desafios em meio às investigações e às críticas sobre suas decisões recentes.
O caso reacende discussões sobre os limites do poder presidencial e a necessidade de equilíbrio entre segurança e democracia, enquanto o país aguarda as conclusões das apurações.
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