Entre os convidados estão Milei, Xi Jinping, Meloni e Bukele, reforçando a postura diplomática do republicano.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Donald Trump, vencedor da eleição de 2024, já iniciou os preparativos para sua posse em 20 de janeiro de 2025. A lista de líderes mundiais convidados reflete a estratégia de Trump de fortalecer relações diplomáticas com aliados e até com adversários globais.
Dentre os convidados estão o presidente da Argentina, Javier Milei, o presidente chinês Xi Jinping, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Segundo a equipe de transição de Trump, a presença de Xi Jinping, embora incerta, será simbolizada por uma delegação de representantes chineses. Trump, ao ser questionado sobre o convite a Xi, destacou a boa relação entre os dois países: “Convidei muitas pessoas ótimas, e todas aceitaram. Todo mundo que convidei, aceitou.”
Karoline Leavitt, porta-voz de Trump, afirmou à Fox News que a seleção de convidados demonstra a capacidade de Trump em manter um diálogo construtivo com países que não são apenas aliados, mas também adversários: “Este é um exemplo do presidente Trump criando um diálogo aberto com líderes de países que não são apenas aliados, mas também nossos adversários e concorrentes.”
Além disso, fontes ligadas à transição do governo revelaram que alguns convites foram feitos de forma discreta, por meio de discussões telefônicas ou canais secretos. Trump continua a manter sua abordagem pragmática em suas relações internacionais, com ênfase em estabelecer uma presidência que busque parcerias mesmo com potências rivais.
No campo financeiro, o fundo de posse de Trump recebeu contribuições significativas de empresas de tecnologia. Amazon e Meta, gigantes da tecnologia, doaram 1 milhão de dólares cada uma para apoiar o evento. Jeff Bezos, fundador da Amazon, que criticou Trump durante seu primeiro mandato, afirmou estar esperançoso com a nova administração, reconhecendo a necessidade de ajustes nas regulamentações dos Estados Unidos: “E o meu ponto de vista é que, se posso ajudá-lo a fazer isso, vou ajudá-lo, porque temos muita regulamentação neste país.”
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