Trump declara apoio a María Corina e manda recado a Maduro

“Esses guerreiros da liberdade não devem ser prejudicados e devem permanecer seguros e vivos!” declarou Trump.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, fez questão de manifestar solidariedade à ativista venezuelana María Corina Machado e ao presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia. Em um forte recado, Trump exaltou a luta pela liberdade no país e criticou a repressão imposta pelo regime de Nicolás Maduro.

“A ativista venezuelana pela democracia María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a vontade do povo venezuelano com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime”, destacou Trump.

Ao lembrar o apoio que recebeu da comunidade venezuelana-americana, Trump reafirmou sua posição em defesa dos opositores ao chavismo:
“A grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre, e me apoiou fortemente. Esses guerreiros da liberdade não devem ser prejudicados e devem permanecer seguros e vivos!”

Liderança venezuelana reage

A resposta ao posicionamento de Trump veio rapidamente. Edmundo González, que foi eleito presidente da Venezuela, utilizou as redes sociais para agradecer. “Obrigado, presidente eleito, Trump! Nós, venezuelanos, sabemos que contamos com a sua determinação na causa venezuelana”, escreveu González.

González também comentou o episódio envolvendo María Corina Machado, afirmando que o caso foi um claro ato de violência:
“Muito sério! O fato de María Corina estar livre não minimiza o fato de que o que aconteceu foi ela ter sido sequestrada em condições de violência.”

Ataque em Caracas

A equipe de campanha de María Corina detalhou o incidente que aconteceu em Chacao, Caracas, quando ela foi retirada à força por agentes do regime.

“Hoje, dia 9 de janeiro, saindo da concentração de Chacao, Caracas, María Corina Machado foi interceptada e derrubada da motocicleta que dirigia. Armas de fogo disparadas no evento. Eles a levaram embora à força. Durante o período do sequestro, ela foi obrigada a gravar vários vídeos e posteriormente foi libertada”, informou o Comando Con Venezuela, grupo responsável por coordenar sua campanha.

O episódio evidenciou os riscos enfrentados por líderes opositores na Venezuela, ao mesmo tempo em que reforçou o apoio internacional à luta por democracia no país.

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