Além de Bolsonaro, Trump convida Meloni e Milei para sua posse , reafirmando parceria com líderes de direita

Foto: reprodução
Presidente eleito dos EUA valoriza relações com aliados ao romper protocolo tradicional.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, demonstrou seu compromisso com líderes conservadores ao convidá-los pessoalmente para sua cerimônia de posse em 20 de janeiro. Entre os convidados estão o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o presidente argentino Javier Milei, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o presidente salvadorenho Nayib Bukele e o primeiro-ministro húngaro Viktor Órban.

A decisão de Trump rompe com a tradição de apenas convidar representantes diplomáticos para o evento, sublinhando a importância que ele atribui a esses líderes em seu projeto político global.

Bolsonaro, que tem enfrentado questionamentos por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sobre a autenticidade do convite, já esclareceu a situação através de sua defesa.

Defesa de Bolsonaro e resposta às dúvidas de Moraes

Os advogados de Bolsonaro confirmaram a veracidade do convite, explicando que o e-mail foi enviado pelo comitê inaugural de Trump, utilizando o domínio “t47inaugural.com”. Em nota, afirmaram: “Evidenciado que o Comitê Trump Vance Inaugural Committee, Inc. foi eleito pelo Sr. Donald J. Trump como responsável pela organização da próxima posse presidencial dos EUA e escolheu o domínio ‘t47inaugural.com’, conclui-se que o e-mail info@t47inaugural.com é o correio eletrônico oficial e o meio de comunicação formal utilizado pela referida equipe cerimonial.”

Advogados de Bolsonaro destacaram a relevância do evento, dizendo que a cerimônia simboliza um marco nas relações entre líderes conservadores:

“A posse de Trump consiste em um evento de notória magnitude política e simbólica e o convite encontra-se carregado de significados, marcando o encontro entre dois líderes globais.”

Autenticidade do convite e vínculo com Trump

Apesar das insistentes dúvidas levantadas por Moraes, a defesa de Bolsonaro reforça a legitimidade do convite, ressaltando o caráter formal e oficial do e-mail recebido. Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente, declarou que o convite seguiu o mesmo procedimento para todos os líderes convidados: “Esse e-mail daqui foi o que chegou para todo mundo, todos que foram convidados por Donald Trump receberam este meio aqui, vindo deste remetente, que é o pessoal do gabinete do Donald Trump.”

O gesto de Trump não só reforça a aliança estratégica com esses líderes, mas também sinaliza uma nova era de cooperação entre governos conservadores, mostrando o valor que o presidente eleito dos EUA deposita nessas parcerias.

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