Especialistas alertam para o aumento de infecções e a necessidade de vigilância intensificada.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
Recentemente, especialistas têm levantado um alerta sobre o risco crescente de infecções por gripe aviária em gatos, especialmente nos Estados Unidos, onde diversos casos têm sido registrados. A gripe aviária H5N1, que afeta aves, tem mostrado uma adaptabilidade preocupante, com casos de gatos infectados após consumirem aves contaminadas, como evidenciado pela morte de felinos em Dakota do Sul e Oregon.
Embora não haja, até o momento, evidências de transmissão direta de gatos para humanos, o risco não pode ser ignorado. Os gatos, especialmente aqueles que têm acesso ao ar livre, podem representar um elo na cadeia de transmissão, trazendo o vírus para dentro de casa e expondo seus tutores a possíveis infecções.
Pesquisadores sugerem que os gatos podem servir como “vasos de mistura” para o H5N1, o que pode acelerar a evolução do vírus e aumentar o risco de uma futura pandemia. Eles têm características celulares que facilitam a adaptação do vírus, um cenário que lembra a pandemia de gripe suína em 2009.
Dada a crescente circulação do vírus, autoridades e veterinários recomendam que tutores de gatos evitem que seus animais tenham contato com aves silvestres e que sejam cautelosos com a alimentação de carne crua. Além disso, a ampliação da vigilância em animais domésticos, como os gatos, é crucial para evitar uma maior disseminação do H5N1.
A conscientização e vigilância, portanto, se tornam fundamentais para prevenir um aumento de casos e proteger tanto os animais quanto os seres humanos.
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