Brasil: São Paulo registra aumento de casos de febre amarela em 2025

Casos confirmados superam os números do ano anterior e acendem alerta para vacinação.

Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O estado de São Paulo, já confirmou dez casos de febre amarela em 2025, com quatro mortes registradas, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde. O número segue acima do registrado em 2024, quando foram contabilizados apenas dois casos e uma morte.

Locais de infecção e medidas de prevenção

Os casos foram identificados em Socorro (quatro casos), Tuiuti (um caso), Joanópolis (um caso) e Ribeirão Preto (quatro casos), onde autoridades de saúde reforçaram ações preventivas. O governo intensificou a recomendação para que a população se vacine contra a febre amarela, considerada a principal forma de prevenção da doença.A vacina está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do estado e faz parte do calendário nacional de imunização. O Ministério da Saúde recomenda duas doses para crianças menores de cinco anos e dose única para adultos.Transmissão e sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda transmitida por mosquitos silvestres, sem transmissão direta entre pessoas. Os principais sintomas incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas, vômitos e fraqueza. Em casos graves, pode levar à insuficiência hepática e renal, podendo ser fatal.

Ações de controle e vacinação

O Ministério da Saúde enviou 100 mil doses extras da vacina para São Paulo, além das 600 mil já previstas para distribuição em janeiro. Além disso, a pasta está colaborando com a Secretaria Estadual de Saúde para investigar os casos de Ribeirão Preto e realizar ações de capacitação para profissionais da saúde, visando fortalecer a vigilância epidemiológica e otimizar a resposta a novos casos.

A febre amarela tem um padrão sazonal, com maior incidência entre dezembro e maio. Desde sua reintrodução em São Paulo no ano 2000, mais de 600 casos foram registrados. As autoridades de saúde recomendam que todos os moradores e viajantes para áreas de risco garantam sua imunização para evitar novos casos e complicações.