CFM solicita proibição do uso de PMMA em procedimentos médicos e estéticos no Brasil

Foto: internet
Substância usada em preenchimentos estéticos no Brasil está sob investigação devido a riscos à saúde.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido formal para a proibição do uso de polimetilmetacrilato (PMMA) em procedimentos médicos e estéticos no Brasil. A medida foi anunciada em meio a preocupações crescentes sobre os riscos associados à aplicação inadequada da substância, incluindo complicações graves e óbitos.

O PMMA, também conhecido como “metacril”, é uma substância sintética amplamente utilizada para preenchimentos estéticos, especialmente em regiões como glúteos e rosto. No entanto, relatos de efeitos adversos severos, como infecções, necroses e embolias, levaram à mobilização do CFM para limitar seu uso.

Motivações para a proibição

A iniciativa do CFM ganhou força após casos de óbitos atribuídos a complicações relacionadas ao PMMA, incluindo a morte recente de uma influenciadora digital. O Conselho destacou que, além dos riscos intrínsecos da substância, muitos procedimentos são realizados por profissionais não qualificados, agravando os problemas.

De acordo com o CFM, o problema principal não reside apenas na substância em si, mas na falta de controle e qualificação dos aplicadores. Em reunião com o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, representantes do CFM reforçaram a necessidade de medidas regulatórias mais restritivas para proteger a população.

Histórico e posicionamento

No Brasil, o uso de PMMA é permitido, mas regulamentado. Contudo, a fiscalização tem sido insuficiente para impedir que a substância seja utilizada de forma inadequada. Segundo especialistas, quando aplicada em grandes volumes ou por indivíduos não capacitados, o PMMA pode causar reações graves, como inflamações crônicas e rejeições.

Por outro lado, o CFM também destaca que o PMMA possui aplicações médicas importantes, como no tratamento de deformidades ou em casos de reconstrução facial. Isso torna o debate ainda mais complexo, exigindo uma análise equilibrada entre os riscos e benefícios da substância.

Impactos e próximos passos

A proibição do PMMA, caso implementada, pode impactar significativamente o setor de estética e cirurgia plástica no país. Além disso, a medida pode incentivar o desenvolvimento de alternativas mais seguras para preenchimentos.

A Anvisa deve avaliar o pedido do CFM nas próximas semanas. Enquanto isso, o Conselho recomenda que profissionais de saúde e pacientes sejam cautelosos quanto ao uso da substância e que qualquer procedimento seja realizado exclusivamente por médicos devidamente capacitados.

  • Leia mais:

https://gnewsusa.com/2025/01/bolsonaro-tem-conta-no-twitter-x-invadida-e-roubada-diz-filho-do-ex-presidente-do-brasil/

https://gnewsusa.com/2025/01/incendio-descontrolado-provoca-evacuacao-de-50-mil-moradores-em-los-angeles/

https://gnewsusa.com/2025/01/nos-eua-homem-usa-mascara-satanica-e-assusta-a-populacao-com-mensagem-apocaliptica/

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*