Em 2025, Pernambuco foi o primeiro estado do Brasil a registrar casos de Metapneumovírus

Secretaria Estadual de Saúde confirma infecções em duas crianças; especialistas alertam para cuidados com grupos vulneráveis.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, na última sexta-feira (17), os primeiros casos de metapneumovírus humano (HMPV) no estado em 2025. As infecções foram detectadas em duas crianças, uma de 1 ano e 7 meses e outra de 3 anos e 11 meses, residentes em Recife e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. Ambas apresentaram sintomas como febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia. Após o diagnóstico, realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), as pacientes receberam alta e passam bem​.

O que é o Metapneumovírus?

O HMPV pertence à família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e é um vírus respiratório comum, circulante em vários países. A infecção geralmente causa sintomas leves, como tosse, febre e congestão nasal. No entanto, em grupos vulneráveis — incluindo crianças pequenas, idosos e pessoas imunocomprometidas —, pode evoluir para quadros graves, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)​.

Prevenção e monitoramento

Embora não existam vacinas específicas contra o HMPV, especialistas recomendam medidas de prevenção que incluem higienização frequente das mãos, uso de máscaras em ambientes fechados e atualização da carteira vacinal contra doenças respiratórias, como gripe e COVID-19. Isso ajuda a evitar quadros de cocirculação de vírus respiratórios​.

Alerta e cuidados

A SES-PE reforçou que o vírus não é novo e já é monitorado no Brasil desde sua primeira detecção em 2004. Casos esporádicos são registrados anualmente, principalmente em períodos de sazonalidade respiratória. Os pais devem estar atentos a sintomas respiratórios em crianças e buscar atendimento médico imediato em casos de agravamento, como dificuldade para respirar ou febre persistente.

Impacto e orientações

A confirmação dos casos em Pernambuco acende um alerta para outros estados, que também devem intensificar a vigilância epidemiológica. Profissionais de saúde têm destacado a importância de um diagnóstico preciso, especialmente em casos graves que requerem hospitalização.

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