Estudo científico revela os efeitos do uso seletivo de protetor solar após 40 anos

Universidade Técnica de Munique/ Divulgação

Mulher de 92 anos se torna exemplo de pesquisa sobre a importância da proteção solar em todo o corpo.

Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

Após mais de 40 anos usando protetor solar apenas no rosto, uma mulher de 92 anos se tornou o centro de um estudo científico que evidenciou a diferença significativa nos danos causados pelos raios UV em diferentes áreas do corpo. O estudo foi publicado na Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology e realizado pelo dermatologista Christian Posch, da Universidade Técnica de Munique, Alemanha. A pesquisa analisou a pele da mulher, evidenciando uma marcante diferença entre a proteção que ela ofereceu ao rosto e a exposição solar no pescoço, que não recebeu o filtro solar.

O caso destaca a importância de proteger todas as áreas expostas ao sol, e não apenas o rosto. Embora o uso de protetor solar tenha sido eficaz no rosto, os danos causados no pescoço sugerem que a proteção solar deve ser abrangente. Além disso, o estudo também leva em consideração outros fatores de risco para o câncer de pele, como o envelhecimento natural da pele, que, segundo Posch, pode ser um fator ainda mais relevante do que a exposição solar isolada.

A pesquisa enfatiza a necessidade de aplicar protetor solar de maneira consistente e em todas as áreas expostas ao sol, uma prática crucial para a prevenção do câncer de pele, que continua sendo uma das formas mais comuns de câncer no mundo.