Governadora de Porto Rico busca ajuda de Trump contra ameaças de Maduro

Jenniffer González busca reforço para proteger Porto Rico das intenções do regime venezuelano.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A governadora de Porto Rico, Jenniffer González, fez um apelo ao futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o presidente venezuelano Nicolás Maduro sugerir que tropas brasileiras poderiam ser usadas para “libertar” a ilha do controle dos Estados Unidos. A provocação de Maduro, feita no último sábado (11), gerou uma resposta imediata da governadora, que condenou o ato como uma grave ameaça à segurança do território porto-riquenho.

Em sua carta a Trump, González não só expressou sua preocupação com a ameaça, mas também se mostrou disposta a colaborar ativamente para enfrentar qualquer ação do regime venezuelano. “Como governadora de Porto Rico, eu estou pronta para trabalhar com você e sua administração para conter essa e outras ameaças da ditadura ilegítima de Maduro e apoiar o povo da Venezuela na sua busca pela liberdade”, escreveu ela.

Maduro, durante seu discurso, sugeriu o envio de forças estrangeiras, incluindo militares brasileiros, para realizar a chamada “libertação” de Porto Rico. Ele mencionou, especificamente, o Batalhão General Abreu e Lima, da Polícia Militar de Pernambuco, como uma possível força envolvida na ação. A ilha, sob controle dos Estados Unidos desde o século 19, sempre foi um ponto sensível nas relações internacionais, e a declaração de Maduro alimenta as tensões regionais.

González também destacou a importância de fortalecer a segurança da ilha diante dessa ameaça crescente. “Eu também espero participar em debates significativos sobre a melhor forma de reforçar o papel de segurança nacional de Porto Rico, e assumir uma posição firme contra a presença crescente dos nossos adversários na região”, concluiu a governadora.

Embora Maduro tenha assumido recentemente um terceiro mandato na presidência da Venezuela, sua fala não teve ainda uma resposta oficial nem do governo brasileiro nem do americano. A comunidade internacional segue atenta ao comportamento do regime venezuelano, que continua sendo acusado de práticas autoritárias e fraude eleitoral.

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