Governo recua e não cumpre promessa de isentar IR para quem ganha até R$ 5 mil

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Expectativa de alívio fiscal frustra brasileiros com decisão de Haddad e Lula.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O governo federal volta a desapontar ao não implementar a prometida isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil. Em vez disso, o benefício permanece restrito a dois salários mínimos, deixando milhões de brasileiros sem o alívio fiscal tão esperado. A decisão foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que revelou ter seguido orientações diretas do presidente Lula.

A promessa de aumentar a faixa de isenção havia sido destacada como um compromisso importante do governo, especialmente em um cenário de recuperação econômica lenta e inflação elevada.

No entanto, a ausência de ações concretas reforça a percepção de que o discurso do governo está distante da prática.

Haddad anunciou que a equipe econômica aguardará a definição das novas lideranças do Congresso antes de apresentar qualquer proposta de reforma tributária. Enquanto isso, a tão esperada ampliação da isenção fiscal permanece no papel, sem qualquer avanço real.

Além disso, o ministro confirmou que a regulamentação da reforma tributária do consumo será sancionada com “mínimos vetos técnicos”. Contudo, para muitos, a ausência de medidas efetivas para aliviar o peso do Imposto de Renda soa como mais uma promessa vazia.

O descontentamento cresce entre os trabalhadores, que veem suas esperanças de uma folga no orçamento frustradas.

A falta de ação do governo em cumprir suas promessas reflete uma gestão distante das reais necessidades da população, deixando claro que o discurso progressista não se traduz em benefícios práticos.

Para agravar ainda mais a situação, o governo intensificou recentemente a fiscalização sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil. Essa medida, justificada como uma forma de combater fraudes e aumentar o controle fiscal, tem gerado preocupação entre os brasileiros. A contradição entre a promessa de isenção e o aumento da fiscalização sobre transferências financeiras reforça a percepção de que o governo está mais focado em arrecadação do que em aliviar o peso tributário sobre os cidadãos.

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